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Lula nomeia novos ministros; posse será em cerimônia fechada

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nomeou nesta quarta-feira (13) os três novos ministros do governo. Os nomes foram publicados em edição extra do Diário Oficial da União.

Lula deve dar posse aos três em cerimônia fechada, ainda pela manhã, no Palácio do Planalto. Serão empossados:

A edição extra do “Diário Oficial da União” trouxe também a exoneração da ministra do Esporte, Ana Moser ? que ainda não tem cargo novo definido no governo.

Em outra edição extra, o governo também formalizou a medida provisória que cria o Ministério do Empreendedorismo e da Micro e Pequena Empresa, a ser comandado por Márcio França.

Até então, essa área estava vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, comandado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB-SP).

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Os dois partidos integram o Centrão, bloco que tradicionalmente apoia governos em troca de cargos e recursos do orçamento federal. O novo arranjo da Esplanada exigiu a mudança de posto de França, filiado ao PSB, partido que não integra o Centrão.

Mal-estar

A reunião desta quarta foi o primeiro contato de Lula com os novos ministros após o anúncio das alterações na Esplanada e da viagem do presidente à Índia, onde ele participou da reunião de líderes do G20.

A opção de Lula por uma posse fechada gerou mal-estar entre parlamentares do Centrão. Indicado para o Ministério do Turismo pelo União Brasil, outra legenda do bloco partidário, Celso Sabino tomou posse em uma cerimônia aberta à imprensa e convidados no Salão Nobre do Planalto.

Líder do Republicanos na Câmara, Hugo Motta (PB) afirmou que a posse fechada à imprensa “não incomoda” a bancada do partido, que reconhece o “gesto de aproximação” do governo com a nomeação de Sílvio Costa como ministro.

“Essa posse é uma posse, me parece mais fechada, com a participação apenas dos familiares do ministro com o presidente da República. Enquanto líder da bancada, fui convidado para representar nossos deputados e deputadas”, afirmou Motta.

Segundo o líder, o partido seguirá “independente” em relação ao governo, mas a bancada ajudará o novo ministro a “fazer uma gestão responsável”.

“Não vamos mudar esse posicionamento, mas é óbvio e claro que, quando o governo reconhece aquilo que o partido fez, ajudando nas pautas importantes votadas até o dia de hoje, nós vemos isso com bons olhos. Isso traz uma satisfação para bancada que quer dialogar, estar mais próxima das pautas de interesse do país”, disse Motta.

A reforma ministerial também desgastou Lula com parte de sua base, já que o presidente decidiu demitir Ana Moser, medalhista olímpica. A ex-jogadora de vôlei apoiou Lula desde a campanha eleitoral, porém não é filiada a partido político, fato que pesou na opção por sua saída do Ministério do Esporte.

Fonte G1 Brasília

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