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Lula revoga trecho de decreto de Bolsonaro que previa avaliação periódica de estatais para definir privatizações

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O presidente Lula (PT) revogou trechos de um decreto feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2020, que previa a análise periódica para avaliação de estatais, com o objetivo de identificar quais poderiam ser privatizadas. A medida foi publicada na edição do “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (28).

Em março de 2020, Bolsonaro publicou um decreto acrescentando uma norma na regulamentação do Programa Nacional de Desestatização prevendo a análise periódica das estatais.

Pela regra criada no governo Bolsonaro, o Conselho Nacional de Desestatização (CND) deveria avaliar, a cada 4 anos, “a sustentabilidade econômico-financeira de todas as empresas estatais com controle direto da União”.

No mesmo período, o CND deveria verificar “se permanecem as razões de imperativo à segurança nacional ou de relevante interesse público que justificaram” a criação dessas estatais.

Além disso, o CND também era responsável por avaliar a cada dois anos as estatais dependentes, que são aquelas que recebem recursos do Tesouro Nacional para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral, como a Embrapa ou a Conab.

Ambas as atribuições dadas ao CND por Bolsonaro foram revogadas com o decreto publicado nesta quarta-feira.

Em 2021, a Câmara dos Deputados manteve o decreto de Bolsonaro, depois de um pedido de suspensão feito por meio de Projeto de Decreto Legislativo de autoria do então deputado federal Ênio Verri (PT-PR).

À época, Verri questionou a viabilidade do decreto, afirmando que a competência para determinar privatizações de empresas estatais era do Congresso Nacional.

Privatizações

Desde o começo do ano, Lula vem adotando medidas para evitar a privatização de estatais.

No dia 1º de janeiro, o presidente assinou um despacho determinando a revogação de processos de privatização de oito estatais, incluindo a Petrobras e os Correios.

Já em abril, o governo retirou os Correios e outras estatais de programas voltados para a privatização.

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Fonte G1 Brasília

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