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Lula se recupera entre seu público, mas não consegue furar bolha, avaliam aliados

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Aliados de Lula comemoraram os resultados da nova edição da pesquisa Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10), que mostrou uma melhora no eleitor fiel do petista: o eleitorado de baixa renda.

A análise dos aliados no Palácio do Planalto é que Lula conseguiu estancar a queda que apresentou nesse público e conseguiu melhorar, inclusive avançar, especificamente entre as mulheres, entre quem ganha até dois salários mínimos e moradores da Região Sudeste.

No geral, o presidente Lula é aprovado por 54% e reprovado por 43%. Em maio, os percentuais eram de 50% e 47%, o que indicava empate técnico entre os dois indicadores.

Entre o eleitorado feminino, a aprovação foi de 54% a 57% de maio a julho. Na população com renda de até dois salários mínimos ? o público com maior peso na pirâmide socioeconômica ? o índice passou de 62% para 69% e a reprovação caiu de 35% para 26%, nove pontos percentuais.

A análise de assessores é que o resultado positivo está intrinsecamente ligado à melhora de indicadores da economia e programas sociais como o Bolsa Família e o Pé de Meia, criado para fornecer incentivo financeiro para estudantes de baixa renda.

A melhora também tem relação, dizem aliados, com as viagens e entrevistas concedidas a programas de rádio, além da volta da volta da campanha Fé no Brasil.

A pesquisa inclusive perguntou se a economia melhorou, avaliação positiva que passou de 33% para 37% entre a população que ganha até dois salários mínimos.

O entorno de Lula vê que o presidente precisa avançar em um público ainda desde sua eleição: a classe média, que recebe de dois a cinco salários mínimos. Nessa fatia, a aprovação ficou praticamente estável desde maio, de 49% para 50%. Também houve estabilidade entre quem recebe mais de cinco salários mínimos.

A avaliação é que o presidente precisa dialogar mais com esses segmentos para furar a bolha com seu público fiel e chegar a uma aprovação acima de 60%.

Um integrante do Palácio do Planalto destaca, no entanto, que a oscilação positiva no segmento de classe media já é algo a comemorar.

Fonte G1 Brasília

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