REDES SOCIAIS

Your monthly usage limit has been reached. Please upgrade your Subscription Plan.

°C

Maior especialista no naufrágio do Titanic é tripulante do submarino desaparecido, diz jornal

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Um dos passageiros do submarino turístico que desapareceu em uma expedição aos destroços do Titanic é Paul-Henry Nargeolet, um ex-comandante da Marinha Francesa que é considerado o principal especialista no local do naufrágio, de acordo com veículos de comunicação do Canadá e da Inglaterra.

O jornal “The Guardian” afirmou que acredita-se que Nargeolet esteja a bordo do submarino. A Radio Canada atribuiu a informação a um outro passageiro: Hamish Harding.

Hardin, um bilionário britânico, afirmou em sua página no Facebook que estaria no submarino turístico. Na rede social, ele afirmou que estaria acompanhado de exploradores famosos, e citou o nome de Paul-Henri Nargeolet.

A rádio também ouviu um mergulhador do Canadá, Larry Daley, que confirmou que Nargeolet tinha planos para participar desta expedição turística.


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Quem é Nargeolet

O francês fez parte, em 1987, da primeira expedição para recuperar objetos do Titanic. Desde então, ele liderou várias expedições ao local e supervisionou a recuperação de 5.000 artefatos, incluindo uma parte do casco do Titanic de 20 toneladas.

Nargeolet, além de ex-comandante da Marinha francesa, é um mergulhador experiente e piloto de submarino.

Como diretor de pesquisa subaquática para o Grupo E/M e Titanic, Inc, ele é considerado o principal especialista no local do naufrágio, e é possível que ele estivesse encarregado pelo submersível durante o mergulho, com outros quatro passageiros ao seu lado.

LEIA TAMBÉM

Primeira vez no naufrágio

Em uma entrevista de 2012, Nargeolet descreveu o primeiro mergulho nos destroços do Titanic. Na ocasião, ele disse que os adornos da quilha do navio ainda eram brilhantes, “limpos como se alguém os tivesse lustrado nesta mesma semana”.

O ex-militar afirmou que chegou a ficar emocionado ao ver milhares de objetos no fundo do oceano e da degradação progressiva dos restos do navio.

“É a escuridão absoluta. Utilizamos projetores, mas é um pouco como as luzes de um carro, não chegam muito longe. A água é extremamente fria, entre zero e um grau, e há corrente mais ou menos forte”, disse Nargeolet.

“A visibilidade varia e, em alguns dias, parece que neva sobre o barco devido às partículas que descem em geral da Corrente do Golfo”, disse ele.

Ele também falou sobre a primeira expedição: “Éramos três no submarino. Durante dez minutos não houve uma palavra. Normalmente fala-se muito em um submarino, mas a emoção era muito forte. Era magnífico. Tivemos a sorte de chegar à parte dianteira, percorremos o casco. Estávamos certos de que era o Titanic”.

Desaparecimento do submarino turístico

O submarino turístico que desapareceu é da empresa OceanGate, que faz expedições até os destroços do Titanic. Há cinco pessoas dentro da embarcação.

Os restos do Titanic ficam a cerca de 600 km da costa do Canadá.

As guardas costeiras dos Estados Unidos e do Canadá fazem operações de busca e resgate. Os canadenses afirmaram que enviaram uma aeronave militar e um navio para auxiliar.

A OceanGate cobra US$ 250 mil (R$ 1,19 milhão) de cada passageiro por um lugar em sua expedição para ver os destroços.

Na semana passada a empresa começou a quinta “missão” aos destroços do Titanic, de acordo a página na web da empresa. A previsão de fim da viagem era na próxima quinta-feira.

A viagem dura oito dias. Para descer até o local dos destroços, que fica a uma profundidade de 3.800 metros no Oceano Atlântico, o submersível leva cerca de 2,5 horas.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS