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Manipulação na Série B: oito jogadores são denunciados, e pena pode chegar a seis anos de prisão

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Oito jogadores foram denunciados pelo Ministério Público (MP-GO) nesta quinta-feira por envolvimento no suposto esquema de manipulação de resultados na Série B, investigado pela operação “Penalidade Máxima”. A denúncia foi recebida e aceita pela Justiça, e os atletas se tornaram réus.

Além de Romário (ex-Vila Nova), Joseph (Tombense) e Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Cuiabá), cinco novos atletas foram citados:

  • Gabriel Domingos (Vila Nova)
  • Allan Godói (Sampaio Corrêa)
  • André Queixo (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Ituano)
  • Ygor Catatau (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Irã)
  • Paulo Sérgio (ex-Sampaio Corrêa, hoje no Operário-PR)

Todos eles são denunciados pelo crime de corrupção em competições esportivas. A pena prevê reclusão de dois a seis anos e multa.

O MP-GO também denuncia seis pessoas que não são jogadores e que estariam envolvidas no “núcleo de apostadores”, cujo aliciador seria o empresário Bruno Lopez de Moura. São elas: Cammila Silva da Motta, Zildo Peixoto Neto, Ícaro Fernando Calixto dos Santos, Luís Felipe Rodrigues de Castro e Victor Yamasaki Fernandes.

Cammila é esposa de Bruno. Eles são proprietários da BC Sports Management. Em fevereiro, o empresário foi preso em São Paulo, no início da operação. Ele foi solto após conseguir habeas corpus.

Além de corrupção em competições esportivas, elas também são denunciadas e vão responder por organização criminosa. A pena é mais rigorosa e prevê reclusão de três a oito anos, além de multa.

A defesa de Gabriel Domingos negou as acusações e afirmou que ele, ainda no elenco do Vila, irá provar sua inocência à Justiça. O clube disse que “avaliará os trâmites legais” e irá se pronunciar nesta sexta-feira.

Veja a nota do Vila:

O Vila Nova Futebol Clube tomou conhecimenho, na tarde desta quinta (16), da denúncia acatada pela Justiça contra o atleta Gabriel Domingos, desdobramento da Operação Penalidade Máxima. Diante da gravidade das ações descritas no processo, o clube avaliará os trâmites legais e volta a se pronunciar oficialmente via nota oficial nesta sexta (17).

O ge ainda não obteve uma posição dos demais denunciados. A reportagem será atualizada caso os envolvidos se manifestem.

Entenda o caso

O Ministério Público de Goiás deflagrou em 14 de fevereiro operação para investigar um grupo especializado em fraudar resultados de jogos da Série B do Brasileiro. O objetivo era influenciar apostas esportivas de altos valores. Um dos jogadores investigados é Romário, ex-Vila Nova. Durante a investigação, novos nomes surgiram, como o de Joseph (Tombense) e Mateusinho (ex-Sampaio Corrêa, atualmente no Cuiabá). Agora o número já chega a oito atletas denunciados (veja no início da matéria).

Segundo o MP, há indícios de que o grupo atuou em pelo menos três jogos da Série B no final de 2022: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina, todos pela rodada final da competição. Os investigados teriam movimentando mais de R$ 600 mil.

A investigação apontou que o grupo convencia atletas a manipular resultados nas partidas por meio de ações, como fazer pênalti no primeiro tempo dos jogos, entre outras táticas. Em troca, os jogadores receberiam parte dos prêmios de apostas feitas. A estimativa é que cada envolvido tenha recebido R$ 150 mil por aposta.

Fonte GE Esportes

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