A senadora por Mato Grosso, Margareth Buzetti (PSD), falou na manhã desta segunda-feira (20) sobre a resistência em apoiar e assinar o pedido de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), para investigar os atos golpistas do último dia 8 de janeiro, em Brasília. Ao contar sobre sua mais recente experiência no Congresso Nacional, a socialdemocrata citou que o Brasil se tornou um lugar com muito ‘mimimi’.
“Eu fui muito bem acolhida no Senado, sempre fui uma pessoa de trabalhar muito e não olhar muito para os lados, o nosso país se tornou um lugar com muito ‘mimimi’ e eu não faço isso, eu sigo em frente e vou trabalhando, fui muito bem acolhida, tanto nos 4 meses em que assumi a vaga temporariamente, quanto agora”, disse em entrevista à rádio Metrópole Cuiabá.
Conforme, Margareth apesar de ‘abominar’ os atos antidemocráticos e repudiar o vandalismo cometido naquele dia, já se passaram muitos dias desde então.
“Dia 8 de janeiro era outra realidade. Nós estamos indo para abril. É outro contexto, os inquéritos já estão sendo finalizados, as pessoas já estão soltas […] o Congresso tem outras pautas muito importantes que precisam ser tocadas”, reiterou.
Para a senadora, cabe apenas a Polícia Federal continuar as investigações diante do caso. Buzetti explicou que assinou o primeiro requerimento em apoio à CPI quando ela ainda não era mista. No entanto, ela perdeu o prazo e o senador Wellington Fagundes (PL) foi o único de Mato Grosso a assinar o requerimento.
“Para mim, desde o dia que assinei, isso é um caso para a Polícia Federal investigar. Não vejo como uma pauta que vá fazer diferença agora, achei completamente desnecessário. Acho que é outro contexto, não tem por que ter uma CPI, uma CPMI”, completou.
Fonte: Isso É Notícia