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Mauro diz que ministro do TCU fez “presepada” ao suspender BRT

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O governador Mauro Mendes (UB) classificou, na última segunda-feira (16), a decisão do ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União (TCU) – que manteve suspensas as obras do BRT (em português, ônibus rápido no trânsito) em Cuiabá e Várzea Grande – como uma “presepada”. Mendes esteve na última semana em Brasília com o ministro para tentar reverter a medida, mas a decisão foi ratificada pelo plenário da Corte de Contas.

Em dezembro do ano passado, o Governo anunciou que havia quitado a dívida de R$ 572 milhões com a Caixa Econômica Federal, que havia sido feito em 2012 para custear as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Sem a dívida, Mauro ressalta que a troca do modal seria realizada com 100% da verba estadual.

“Um absurdo o que o TCU fez, vamos reconhecer. Aqui não tem um centavo de verba federal, é verba estadual, o TCU fez uma presepada, ao meu ver. Respeito o ministro, mas ele ou a assessoria dele cometeu ou um engano, ou algo que precisa ser explicado aí. Não tem um centavo de verba federal, é 100% verba estadual, então o TCU não tem que se meter nisso daí. Isso qualquer bocózinho sabe disso, como é que o TCU não sabe disso?”, afirmou, durante um evento de comemoração do aniversário de 155 anos do município de Várzea Grande.

Visivelmente irritado, Mendes enfatizou que o Governo do Estado iria ajuizar um novo recurso para tentar reverter a decisão. A representação inicial para suspender os atos administrativos envolvendo o BRT foi ajuizada pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), que defende a continuidade do VLT.

“Claro que vamos tomar todas as medidas possíveis e necessárias. O que foi feito é um absurdo. Não vou usar outras palavras aqui para não ser agressivo, mas o que o TCU fez aqui não é sério, não é correto”, disse.

A primeira “vitória” de Pinheiro contra a troca do VLT ocorreu no dia 06 deste mês, quando o ministro Aroldo Cedraz acatou o seu pedido e suspendeu as obras do BRT. Em novembro, o TCU já havia determinado que o Ministério do Desenvolvimento Regional e a Caixa Econômica Federal (CEF) não liberassem o uso do dinheiro federal – já que a obra tinha sido licitada para o VLT.

Fonte: Isso É Notícia

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