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Mauro Mendes, o Terceirizador Geral do Estado”: Pedro Taques dispara críticas à gestão e o governador rebate acusações

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Em uma declaração afiada e carregada de ironia, o ex-governador Pedro Taques não poupou críticas à gestão de Mauro Mendes, classificando o atual chefe do Executivo estadual como um “Terceirizador Geral do Estado”. Taques foi cirúrgico e preciso ao apontar o que considera ser traços evidentes de covardia, irresponsabilidade e recalque por parte de Mendes, que, segundo ele, prefere terceirizar a culpa por problemas do estado a assumir o protagonismo de suas obrigações.

A resposta veio nesta segunda-feira (14), com Mauro Mendes sugerindo que Taques deveria “evitar abrir a boca para falar bobagens”. Em tom de desprezo, o atual governador desqualificou as acusações, insinuando que o ex-governador não teria autoridade moral ou administrativa para criticá-lo. Mendes manteve sua linha dura, evitando se aprofundar nas declarações, mas claramente não ignorando a provocação.

“Covardia e recalque”: Pedro Taques critica de forma incisiva

A retórica cortante de Taques surgiu como uma metralhadora verbal. O ex-governador destacou que Mauro Mendes é habilidoso em construir uma fachada de eficiência, mas que, na prática, sua gestão é pautada por marketing e transferência de responsabilidade. “Mendes não admite críticas e está cercado por puxa-sacos, algo típico de figuras autoritárias”, alfinetou Taques, sugerindo que o governador se incomoda mais com o espelho da verdade do que com as dificuldades reais enfrentadas pela população.

Da saúde pública ao combate ao crime: acusações e ironias

Entre os pontos mais graves apontados, Taques acusou Mendes de agir com irresponsabilidade política ao comprometer a saúde pública em Cuiabá, especialmente durante o mandato do ex-prefeito Emanuel Pinheiro, desafeto declarado do governador. “Quantas pessoas sofreram ou morreram por essa atitude mesquinha e eleitoreira?”, questionou o ex-governador, em tom de indignação.

Na segurança pública, o ex-governador foi ainda mais incisivo, acusando o governo Mendes de ser incapaz de frear o avanço do crime organizado, que, segundo ele, tomou conta do estado. Para Taques, a constante transferência de culpa para fatores externos — como leis federais ou o desempenho de secretários — é um reflexo claro de uma liderança hesitante e descomprometida. “É como se ele governasse com o dedo apontado para todos, menos para si mesmo”, ironizou.

Mendes rebate com desprezo

Se a fala de Taques foi recheada de ironias e provocações, Mendes optou por um tom seco e desdenhoso em sua resposta. “A melhor coisa que ele pode fazer é evitar abrir a boca para falar bobagens”, disparou o governador, sugerindo que o ex-governador não teria a credibilidade necessária para emitir opiniões sobre sua administração.

Mendes não entrou em detalhes sobre os pontos levantados por Taques, mantendo sua postura de evitar alimentar o embate com declarações mais extensas. No entanto, seu comentário evidencia a irritação com a pressão vinda do ex-governador, mostrando que as críticas não passaram despercebidas.

Uma gestão de propaganda?

Taques não deixou de criticar o que chamou de “governo de fachada”, sustentado por uma forte máquina de propaganda que, na sua visão, mascara a realidade das ruas. “Mendes é um mestre em construir imagens, mas um amador quando se trata de resolver problemas. É fácil culpar os outros e posar de vítima; difícil é encarar a responsabilidade de ser governador”, disparou.

Em sua última fala, Taques reforçou que sua crítica não é pessoal, mas sim um alerta. “Mauro Mendes precisa entender que ser governador não é terceirizar responsabilidades ou transferir a culpa para quem não pode se defender. Ele precisa, antes de tudo, abandonar o recalque e assumir o papel para o qual foi eleito”, concluiu, ácido como sempre.

O embate, ao que tudo indica, está longe de terminar. Mendes rebateu, mas ainda deixou muitos pontos sem resposta, o que pode alimentar novos capítulos dessa troca de farpas que promete agitar os bastidores da política mato-grossense nos próximos dias.

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