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O governador Mauro Mendes (União) voltou a falar da perda na arrecadação de impostos, caso o texto da Reforma Tributária não seja analisado rigorosamente agora no Senado Federal. Mendes defendeu que o Senado esclareça à população qual será a alíquota para o novo imposto nacional, que substituirá os impostos existentes.
O texto foi aprovado em votação na Câmara Federal e foi entregue pelo presidente da Casa, Arthur Lira, na quinta-feira (3) para o Senado Federal. Em entrevista à Jovem Pan News, nesta sexta-feira (04.08), Mauro pontuou que a população e as empresas precisam ter informações claras de quanto pagarão de impostos com a aprovação da reforma.
“Vai existir uma perca de arrecadação grande nesse país, porque algumas cadeias estão sendo completamente desoneradas. Se alguém vai deixar de pagar imposto, como que vai ficar no final do dia que o estado brasileiro, se o custo da prefeitura e do estado não vai diminuir, entra menos dinheiro. Quem vai ter que pagar mais imposto para essa conta fechar? Essa é a grande discussão que eu vou procurar alertar e mostrar em números, fazer contas”, disse Mendes.
De acordo com o gestor do estado, algumas cadeias de produção que pagam impostos atualmente serão isentas de acordo com o novo texto, e isso, trará um grande impacto na economia brasileira.
“Pegar algumas cadeias que são totalmente importadoras e mostrar que elas vão pagar zero de imposto, e tudo que se paga vira crédito, no final os créditos são devolvidos aos exportadores, e então a cadeia ficou completamente desonerada, e hoje essas cadeias pagam impostos, e ICMS e isso vai gerar uma perda de arrecadação e alguém vai ter que pagar maia imposto. Quem vai ter que pagar para alguns não pagarem nada?”, questionou o governador.
Para o governador, é hora de o Senado fazer cálculos para deixar claro qual será o impacto da reforma em todos os segmentos e produtos.
“Como vai ficar o preço do arroz, do feijão, como isso vai impactar na pequena, média, grande empresa, na vida dos municípios, na vida dos estados e da própria União? Nós temos que ter clareza de qual vai ser a alíquota, por exemplo. Não dá para a gente aprovar uma reforma que vai mexer com a vida de todo mundo e não sabermos qual alíquota de imposto vamos pagar”, opinou.
Fonte: Isso É Notícia
