O deputado federal José Medeiros (PL), falou sobre as manifestações contrárias ao resultado das eleições deste ano que estão ocorrendo por todo o país e negou qualquer ato ‘golpista’ em torno das reivindicações por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e eleitores ‘anti-petistas’.
Na ocasião, o parlamentar negou inflamar os atos extremistas com seus posicionamentos ‘polêmicos’ e enfatizou que o que gera a revolta popular é a condução jurídica do atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
“Mesmo que houvesse um banho de sangue nesse país, esse banho teria um nome e CPF, que é Alexandre de Moraes. Eu não me sinto nenhum pouco responsabilizado ou representando essas pessoas que por ventura façam atos fora do código [bloqueiam estradas e queimam caminhões], eu tenho dito e defendido constantemente o ato das pessoas se manifestarem desde que estejam dentro da constituição brasileira”, disse Medeiros ao Programa Tribuna, nesta terça-feira (29).
Além disso, o liberal comentou sobre o relatório apresentado pelo Partido Liberal no final do mês de novembro em que pede a invalidação dos votos de algumas urnas no pleito. Para Medeiros, a ação da sigla não foi nada mais que “apresentar um problema” e, que quem deve decidir se as eleições serão anuladas ou não, é o TSE.
Apesar de tecer duras críticas à Moraes, o deputado explicou que defende que os dois turnos sejam anulados e não apenas o segundo, com sugere o relatório do PL.
“Apresentamos o problema ao TSE e caberá a ele decidir se anula os dois turnos ou não, e eu acho que o correto é anular as duas, já que as urnas que deram problemas são as mesmas, muita gente que não se elegeu poderia ter sido eleita, e muita gente que se elegeu pode não ser eleito caso haja a anulação das urnas. O entendimento que nós temos é de que não dá apenas para anular o voto dessas urnas, nós temos que fazer uma nova eleição geral. O PL em si não pediu nada, que fique bem claro, ele apenas apresentou um problema”, reiterou.
Fonte: Isso É Notícia