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Meia no início, Empereur, do Cuiabá, destaca capacidade na saída de jogo e experiência na Itália

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A bela assistência para o gol de Deyverson, na nona rodada Brasileirão, não foi por acaso. O zagueiro Alan Empereur começou a trajetória no futebol como meia-esquerda, mas mudou de função e descobriu a paixão por atuar como defensor. O jogador de 29 anos destacou a vasta experiência no futebol italiano como um dos fatores para evoluir em campo e alcançar o equilíbrio entre defender e ajudar o time no momento com a bola.

Empereur concedeu entrevista exclusiva ao programa Põe na Conta, do Portal Primeira Página, em parceria com a equipe do ge. Líder do Cuiabá na Série A em grandes chances criadas, passes certos e bolas longas por jogo, ele destacou a capacidade na construção como uma virtude em campo.

– Eu acho que essa é uma qualidade minha, que é sair jogando. A gente vê como está o jogo, se tem espaço para sair. Vejo como uma das minhas qualidades.

Com 1,86m de altura, o zagueiro começou no meio-campo, mas foi recuado conforme perdia a mobilidade para jogar no setor.

– Eu no começo da carreira joguei como meia-esquerda. Passei pra zaga porque eu cresci muito, fiquei lento e o meu time tomava muito gol. Isso quando eu jogava ainda no interior de minas, ainda começando. A vontade era ser meia. Eu fui pra zaga e comecei a ter amor em defender. Ficava muito feliz quando o time não tomava gol, para defender tem que ter amor. E eu fui evoluindo, fui crescendo, joguei com um pessoal dois anos mais velho, porque eu sempre cresci mais que o pessoal da minha idade. A minha carreira foi tudo muito rápido.

Formado na base do Atlético-MG, Empereur construiu boa parte da carreira no futebol italiano. Passou por Fiorentina, Ischia, Livorno, Salernitana, Foggia, Bari e Hellas Verona, até chegar ao Palmeiras. Para ele, a experiência no país foi fundamental para a evolução como defensor.

– Acho que é uma bagagem que me ajudou muito, uma experiência que pra um zagueiro é a melhor. Acho o campeonato (italiano) mais difícil de jogar, não que seja o melhor, mas o mais difícil. Todos sabem que a Premier League é a melhor. Acho que essa bagagem me ajudou muito pelo meu estilo de jogo, por entender bem taticamente. Eu gosto muito de futebol, de conversar. Eu até conversava muito com o Abel (Ferreira, técnico do Palmeiras), que gosta muito do futebol italiano. A gente conversava muito sobre tática, sobre o modo de jogar e o futebol italiano em si. A bagagem me ajudou bastante para minha evolução como jogador.

Defendendo a camisa do Cuiabá desde 2021, o zagueiro já disputou 80 partidas pelo clube, grande parte delas ao lado de Marllon. Ele falou sobre a parceria e o entrosamento da dupla.

– O Marllon me completa. Eu gosto muito de jogar ao lado dele, não que eu não goste de jogar ao lado dos outros, pois temos grandes zagueiros, o Vitão, Allyson, João Maranini. Mas o Marllon é um cara mais rápido do que eu, tem dado certo, jogamos juntos há dois anos e meio e isso dá uma confiança a mais, a gente já se conhece bem. Nem precisamos falar muito, a gente já se comunica assim.

Sem Marllon, Alan Empereur deve ter Allyson como companheiro de zaga neste sábado, contra o Corinthians. O Dourado visita o Timão na Neo Química Arena, às 17h30, pela 10ª rodada do Brasileirão. Veja abaixo outros tópicos da entrevista.

Acerto com o Cuiabá

– Eu estava em Verona, porque eu era do Verona ainda. Estava em negociação sobre meu passe, e foi super rápido. Eu estava jantando, o Cristiano (Dresch, vice-presidente do Cuiabá) já tinha conversado com meus empresários e pediu pra conversar comigo. E foi ali que a gente fechou, foram dois minutos de conversa, foi bem rápido. Ele queria ver se eu estava confiante no projeto, e eu disse que sim. Deu certo, dois anos na Série A, estamos no terceiro e se Deus quiser vamos continuar.

Retorno ao Brasil

– Quando eu saí do Palmeiras, que a gente não renovou por vários motivos, eu queria muito voltar a jogar no Brasil. Minha esposa estava grávida, e eu queria que meu filho nascesse aqui. É um grande desafio ser pai, a gente aprende todo dia. Eu fico muito feliz de ele crescer no Brasil, perto da família, pois eu fui embora muito cedo, e sei o que é crescer sozinho. Então fiquei feliz de ele nascer cuiabano, graças a Deus somos muito felizes na cidade.

Relação com o futebol

– Eu não sou um cara que assiste muito futebol, mas gosto de falar de futebol, de tática, de dar o meu palpite. Quando perguntam, eu sempre me coloco pra dar uma acertada taticamente. Mas não assisto muito, quando estou de folga, ou estou com a minha família ou no computador. O futebol já vivemos 24h, e quando temos uma folga eu gosto de dar uma desligada.

Fonte GE Esportes

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