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Mendes critica vereadores por arquivar Comissão Processante contra Emanuel

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), criticou nesta sexta-feira (10), o arquivamento da proposta de abertura de uma Comissão Processantes contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), nesta quinta-feira (9).

O pedido protocolado pelo vereador Dilemário Alencar (PODE), tinha como objetivo cassar o mandato de Emanuel em decorrência aos inúmeros escândalos na Saúde da capital.

Apesar disso, com 14 votos contrários, o processo foi arquivado. Dos 24 parlamentares, outros 9 votaram a favor do processo e houve uma ausência.

Segundo o chefe do Executivo, caso os vereadores não persistam na fiscalização em torno da Operação Hypnos, que foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (9) pela Polícia Civil e desencadeou a prisão do ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues da Silva, essa será ‘a maior pouca vergonha da história da Câmara”.

“Seria uma boa oportunidade da Câmara abrir uma CPI para investigar tudo o que foi denunciado na Operação que prendeu o ex-secretário. Ele estava levado nota fria para a Secretaria sacava o dinheiro na boca do caixa. Se os vereadores não investigarem isso, é a maior pouca vergonha da história da Câmara de Cuiabá e vai entrar para o Guinnes Book também […] Um caso foi denunciado, mas será que existe só um? Ou dezenas e centenas? A Câmara vai ficar quieta enquanto aquele cara estava roubando o dinheiro da Saúde e as pessoas morrendo durante a pandemia por falta de remédio? É o papel da Câmara fiscalizar”, disparou à imprensa.

Operação

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), deflagrou a Operação Hypnos, para o cumprimento de ordens judiciais relacionadas com a investigação de um suposto esquema que teria se instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2021.

Na operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão domiciliar, dois afastamentos cautelares de exercício da função pública, um mandado de prisão preventiva, além do sequestro de mais de R$ 1 milhão, que recaiu sobre o patrimônio de duas pessoas e da empresa, investigados por suspeita de participação no esquema.

Relatórios de auditoria da Controladoria-Geral do Estado apontaram indícios de desvios de recursos públicos na ECSP e, a partir disso, foram constatadas diversas irregularidades em alguns pagamentos, na ordem de R$ 1 milhão. Segundo a investigação da Deccor, esse dinheiro pode ter sido desviado dos cofres da saúde pública do município de Cuiabá e teria sido direcionado de forma indevida em plena pandemia de covid-19.

O que diz a Prefeitura

A Prefeitura de Cuiabá esclarece sobre ação desencadeada pela Polícia Judiciária Civil:

Que a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que administra os hospitais São Benedito e Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), não foi alvo da operação e está à disposição para auxiliar as autoridades policiais, mantendo o compromisso de atuação com lisura e transparência;

Reforça ainda que as medidas cautelares aplicadas atingem o âmbito residencial de dois servidores que atuam no HMC.

Fonte: Isso É Notícia

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