O miliciano Peterson Luiz de Almeida, conhecido como Pet, já foi posto em liberdade três vezes. A terceira, mais recente, aconteceu em 29 de outubro.
Antes, em 7 de junho de 2017, Pet saiu em liberdade condicional após uma decisão judicial. Essa foi a primeira vez que ele foi liberado.
A segunda soltura do miliciano aconteceu em 25 de junho de 2021, quando a progressão de pena foi determinada, Pet passou a cumprir prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
Como mostrou o Estúdio i, Pet foi libertado pela terceira vez no domingo, 27 de outubro, após a Polícia Civil informar a Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) sobre não haver nenhum pedido de prisão em aberto contra o miliciano.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) afirma ter seguido as normas e inserido “adequadamente” o documento no BNMP (Banco Nacional de Mandados de Prisão). No entanto, na segunda-feira (30), um dia após a soltura do miliciano, a ordem de prisão não constava no sistema.
Agora, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu uma auditoria para apurar como e por que Pet foi solto mesmo havendo um mandado de prisão contra ele.
Os integrantes do CNJ suspeitam de falha humana de servidores do TJRJ neste episódio.
A investigação quer descobrir se o erro foi intencional e se há corrupção envolvida na soltura do miliciano. Será apurado quem registrou o documento no sistema e em qual dia e horário.
Fonte G1 Brasília