REDES SOCIAIS

28°C

Ministeriáveis: núcleo de Lula vê Alckmin como ‘carta aos brasileiros’ e ministro da Economia com ‘política na cabeça’

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Ex-ministros do governo Lula e Dilma, Fernando Haddad e Alexandre Padilha lideram a bolsa de apostas para ocupar pastas importantes no novo governo de Lula. Nos bastidores, o nome dos dois, inclusive, passaram a ser cotados desde o primeiro turno para ocupar até o Ministério da Economia.

Um dia após a vitória de Lula, Padilha e Haddad disseram ao blog hoje não fazerem a “menor ideia, ninguém sabe”, nas palavras do primeiro e “nunca falou disso comigo”, nas palavras do segundo.

Ambos, no entanto, em conversa com o blog, concordam que o novo ministro da Economia deverá ter um perfil político.

“Perfil tem que ser de alguém que entenda de economia, mas tenha política na cabeça. Economista sem trânsito político tem dificuldade nesse momento, Bolsonaro para se eleger arruinou orçamento público. Precisa ser com pessoa trânsito político”, avalia Haddad. 

Padilha já disse ao Estudio I, na GloboNews, que esse assunto nunca foi tratado com ele. Mas, assim como Haddad, ele é citado nos bastidores para uma eventual vaga na Economia.

Haddad, inclusive, já foi cogitado por Lula para a vaga em 2018, quando Lula achou que fosse concorrer antes da prisão.

Na visão do núcleo duro de Lula, o ministro da Economia não pode ser alguém que tenha uma tese- mas, sim, alguém que saiba conversar e fazer uma manobra na economia se for preciso. 

Além dos ex-ministros, circulam desde o primeiro turno na bolsa de apostas nomes como Persio Arida — o que agrada, e muito, Alckmin — além de Josué Gomes, Wellington Dias e Jaques Wagner.

Para Haddad, mais do que votos, Alckmin destravou o processo de apoio de personalidades como FHC, Armínio e Amoedo. ?Impediu terrorismo contra Lula de setores importantes, como o mercado financeiro, que não fez terror contra Lula?. 

“Quando indicou Alckmin, Lula sinalizou que quer paz para governar, disse é minha carta ao povo brasileiro, está assinada. E vamos cuidar da vida”. 

Futuro de Bolsonaro 

A avaliação do PT é de que Bolsonaro Vai tentar tumultuar. “Precisamos lembrar que o Capitólio aconteceu 60 dias depois da eleição”, lembra um assessor do ex-presidente.

O núcleo de Lula aguarda os próximos lances de Bolsonaro para avaliar o futuro do bolsonarismo sem Bolsonaro no Planalto, mas o entorno de Lula aposta em problemas para o futuro ex-presidente na Justiça, além de briga entre sucessores já que ele não tem um herdeiro claro na política.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS