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Ministra diz que governo ainda vai avaliar CNU em 2025: ‘Muita vontade de realizar um novo’

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A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, afirmou neste domingo (18) que o governo ainda avalia se realizará uma nova edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) em 2025.

Esther Dweck disse que a pasta está com “muita vontade de realizar um novo” CPNU, mas as provas dependerão do tamanho fiscal do Orçamento de 2025 para a abertura de novas vagas e da adesão de órgãos ao chamado “Enem dos concursos”.

A declaração foi feita em uma coletiva à imprensa, que apresentou um balanço da primeira edição do CPNU.

“Depende da quantidade de vagas, se justifica uma prova desse tipo, se os órgãos vão aderir. A nossa expectativa é que tenha uma adesão grande daqueles que a prova possa ser realizada no ano que vem”, declarou.

Segundo Esther, a expectativa para uma nova edição é positiva. Mas a decisão deve ser tomada somente no final deste ano ou no início de 2025.

O “Enem dos concursos” foi aplicado neste domingo, em duas etapas. Maior concurso em número de inscritos já realizado na história do país, o CPNU foi feito em mais de 200 cidades. Estão em disputa mais de 6 mil vagas em 21 órgãos federais.

O gabarito oficial das provas vai sair somente na próxima terça-feira (20). O cronograma prevê que as notas dos candidatos devem ser conhecidas em 8 de outubro. Os resultados, em 21 de novembro. A posse dos aprovados no primeiro concurso unificado do país deverá ocorrer a partir de janeiro do próximo ano.

  • O g1 faz, nesta noite, uma correção comentada das provas. Acompanhe aqui o gabarito extraoficial da primeira edição do CPNU.

Balanço do concurso

Na entrevista à imprensa, a ministra Esther Dweck afirmou que cerca de 1 milhão de candidatos realizou as provas da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU).

Segundo ela, os dados serão completamente divulgados nesta segunda-feira (19). Mais de dois milhões de pessoas estavam habilitadas a participar das provas, aplicadas ao longo deste domingo.

“Cerca de 1 milhão de pessoas realizaram a prova hoje. É um número que a gente tá fechando a apuração. A gente precisa ter a resposta de todas as salas. Já temos um percentual bastante alto, mas nossa estimativa é que chegue bem próximo de 1 milhão de pessoas que realizaram a prova efetivamente”, disse Esther Dweck em coletiva à imprensa.

A ministra afirmou que o número de comparecimento, estimado pela organização do CPNU, está “dentro da nossa expectativa”.

O Distrito Federal, segundo ela, teve o menor número de abstenções. O maior foi registrado no Ceará.

A estimativa, de acordo com Esther Dweck, é que a abstenção fique em torno de 52% e 53%. A ministra argumentou que o índice está abaixo de outros certames recentes, como o concurso para servidores do Banco Central, que teve 62% de abstenção.

“A gente tem quase 1 milhão de pessoas fazendo a prova. Foi realmente um número que nos surpreendeu positivamente. E ficamos muito felizes com esse resultado”, declarou.

Confira nesta reportagem também (clique no link para seguir ao conteúdo):

Provas sem ‘intercorrências’

Esther Dweck afirmou que a aplicação das provas ocorreu sem “nenhuma intercorrência” em todo o país. A ministra assegurou que o CPNU terminou “de forma tranquila”.

O Ministério da Gestão e Inovação estima que menos de 0,2% dos locais de prova registraram algum tipo de problema. Segundo Esther Dweck, essas “intercorrências” foram coisas que não afetaram “efetivamente a realização da prova”.

“Intercorrências foram pouquíssimas. A gente tem algumas questões, como falta de energia, que foi recuperada. Nenhuma sala deixou de ter prova por falta de energia. Aconteceu um caso ou outro que precisou estender um pouco o prazo pelo período que ficou [sem energia]. Foram coisas nesse nível.”

A ministra declarou, ainda, que não houve qualquer tipo de problema em “termos de segurança”.

Segundo ela, foram mais de 75 mil salas de aplicação espalhadas pelo Brasil, com o apoio de 12 mil profissionais de segurança pública.

“Estamos felizes com a realização da prova. Conseguimos o nosso grande objetivo que era levar esse concurso público a todo Brasil”, declarou.

Candidatos desclassificados

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A ministra da Gestão e Inovação informou que cerca de 500 candidatos foram desclassificados por diversas razões.

Esther Dweck mencionou como motivo para a desclassificação, por exemplo, candidatos que deixaram os locais de aplicação com o caderno de provas ? o que é proibido pelo edital.

Mais cedo, o ministério já havia declarado que havia registros de pessoas que saíram com os cadernos na 1ª etapa de aplicação do CPNU. Esses candidatos teriam se recusado a devolver o caderno para o fiscal.

A ministra afirmou que há indicativos de que as eliminações ocorreram por desvios de condutas previstos no edital.

“Esses casos muito pontuais de eliminação, como eu falei, foi um número muito baixo de pessoas eliminadas. A gente tem boletim de ocorrências das salas, tem relatos. Os fiscais estão preparados para tomar decisões, eles tomam decisões também ouvindo, às vezes, coordenadores. Tendo a acreditar que as eliminações foram por razões que, de fato, estavam previstas em edital”, disse.

Custo com a mudança de data

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O CPNU estava marcado para maio deste ano, mas foi reagendado por causa das fortes chuvas e enchentes no Rio Grande do Sul, que impossibilitaram a aplicação das provas no estado.

À época do adiamento do concurso, milhares de malotes de provas já haviam sido despachados para aplicação. Os malotes foram, depois do adiamento, recolhidos. O envio e o recolhimento geraram custos operacionais ao governo.

De acordo com a ministra, o custo de reaplicação das provas foi de cerca de R$ 33 milhões ? abaixo dos R$ 50 milhões inicialmente estimados.

“Para a gente, estava muito dentro do estimado. Foi fruto dos custos que já tinham sido afundados, digamos assim, do processo de chegar as provas até os locais de provas anteriores etc., mas um custo alto que eram os fiscais a gente não precisou gastar naquele momento. Com isso, essa reestimativa ficou em torno de R$ 33 milhões, se não me engano, ou próximo disso”, declarou.

‘Baixíssima’ judicialização, diz AGU

Em entrevista à imprensa, o advogado-geral da União, Jorge Messias, afirmou que o CPNU foi alvo de um nível “baixíssimo” de questionamentos judiciais.

Segundo ele, nenhuma ação contra as provas foi apresentada nas últimas 48 horas.

“Tivemos um nível baixíssimo de judicialização. Nós não tivemos nenhuma ação judicial apresentada nas últimas 48 horas. Isso é um sinal de êxito do concurso, do ponto de vista jurídico e da aplicação. Temos muita segurança da correção e adequação da aplicação da prova à luz do edital. O resultado que a gente vê é de muito êxito”, disse.

Fonte G1 Brasília

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