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Ministro de Lula, Boulos diz que consórcio de governadores aliados a Castro é para atiçar intervenção estrangeira: ‘É consórcio do Trump’

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“O consórcio que os governadores anunciaram não é um consórcio da paz. É o consórcio do Trump. Querem atiçar intervenção estrangeira”, disse o ministro da Secretária-Geral da Presidência, Guilherme Boulos ao blog.

A declaração do mais novo ministro do primeiro escalão do governo Lula (PT) é a primeira de alguém do governo desde o anúncio do chamado ‘consórcio da paz’ feito pelos governadores Ronaldo Caiado (GO), Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Ratinho Jr (PR) e Eduardo Riedel (MS) depois que eles se estiveram na última quinta-feira (30), no Rio de Janeiro (RJ). Tarcísio de Freitas (SP), participou de forma virtual.

Boulos também disse que se os governadores dessses estados quisessem enfrentar de fato o crime organizado, apoiariam a PEC da Segurança Pública e não o que o ministro chamou de “demagogia sobre o terrorismo”.

? A PEC da Segurança Pública cria um sistema integrado de ação dos governos federal, estadual e municipal para atacar de forma organizada o crime organizado. Após a megaoperação de terça-feira, segurança pública e a responsabilidade da União e dos governos estaduais sobre o tema voltou a ser debatida.

A iniciativa dos governadores foi anunciada dois dias depois da megaoperação no RJ nos complexos da Penha e do Alemão que resultou na morte de 121 pessoas, sendo 4 delas policiais civis e militares envolvidos na ação.

No anúncio, a iniciativa foi apresentada como uma medida que tem o objetivo é integrar forças de segurança e equipes de inteligência.

“Faremos um consórcio no modelo de outros que já existem para que nós possamos dividir experiências e soluções do combate ao crime organizado e da libertação do nosso povo. Vamos discutir estratégias e eu propus que a sede desse consórcio seja no Rio de Janeiro”, disse Castro durante entrevista coletiva no Palácio da Guanabara, sede do poder Executivo estadual.

Apesar do anúncio, Castro e os outros governadores não especificaram medidas concretas para o combate efetivo da violência.

Fonte G1 Brasília

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