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Ministros do STF veem revisão da Ficha Limpa como tática para manter candidatura de Bolsonaro acesa

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Para ministros do Supremo Tribunal Federal ouvidos pelo blog, a tentativa bolsonarista de alterar a Lei da Ficha Limpa é mais uma maneira de manter acesa a candidatura do ex-presidente.

?? A oposição articula uma mudança na lei para reduzir a inelegibilidade de oito para dois anos. A proposta diz que o prazo passaria a contar a partir da eleição que ensejou a punição. Assim, Bolsonaro estaria livre para concorrer em 2026.

Em entrevista à CBN, o presidente da Câmara, Hugo Motta, demonstrou abertura para discutir o assunto. Ele disse que o tempo de inelegibilidade de oito anos é “muito longo”.

?? A avaliação dos ministros do Supremo é que, se a proposta for aprovada no Congresso, ela chegará ao STF – e será judicializada.

Em paralelo, há a investigação sobre o golpe. Entre integrantes da Corte ouvidos pelo blog, não há dúvidas sobre a atuação de Bolsonaro ? mas em relação a personagens menores, sim. Principalmente civis.

No Supremo Tribunal Federal (STF), como o blog revelou, a ideia é julgar Bolsonaro até o fim deste ano. Para isso, ministros da Corte contam com uma denúncia fatiada da Procuradoria-Geral da República (PGR) e com a atuação de juízes auxiliares para agilizar oitivas, assim como foi no caso do mensalão.

A título de curiosidade, Sergio Moro atuou como juiz auxiliar de Rosa Weber, em 2012, no mensalão.

? No entorno de Bolsonaro, ainda que, ao fim do julgamento, ele seja preso, já há uma discussão sobre repetir o movimento feito com Lula: de articular uma mobilização popular com a prisão.

? A estratégia de Bolsonaro é esticar a corda de sua candidatura até o limite. Assim, ele trava a discussão de quem será seu sucessor na direita.

Fonte G1 Brasília

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