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MP vai usar técnica de reconstrução de corpos em 3D para avaliar mortes em megaoperação no Rio

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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que vai usar uma tecnologia 3D para analisar as mortes na megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha que resultou em 121 mortes, em 28 de outubro.

O MP afirmou que escalou uma equipe com oito profissionais para acompanhar de forma independente os exames realizados na sede do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto (IMLAP).  

“O escopo de atenção da equipe se dirigiu, prioritariamente, à verificação do cumprimento dos protocolos e procedimentos técnicos do exame médico-legal, registro de imagens dos corpos e de identificação das lesões constatadas, levando-se em consideração o contexto da operação policial em cenário de confronto e a perspectiva de redução da letalidade policial”, diz o MP. 

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Após o recolhimento do material, o Ministério Público passou a cadastrar os dados para análise.

“Foi iniciada, então, atividade de reconstrução dos corpos em modelos tridimensionais (3D) de alta fidelidade, a partir do escaneamento de superfície realizado, com vistas à caracterização topográfica e morfológica das lesões, documentação objetiva dos achados e futuras análises periciais”, diz outro trecho do documento.

Segundo o MP, atualmente, o processo de análise técnica se encontra em fase de catalogação das imagens e desenvolvimento da reconstrução tridimensional dos corpos.

No documento apresentado ao STF, o órgão descreve a atividade como complexa e de precisão. E ainda destaca que é uma prioridade da equipe para que, então, possam ser elaborados os laudos individualizados e suas as conclusões.

A megaoperação das polícias Civil e Militar terminou com 121 mortos, incluindo quatro policiais. A operação foi considerada a mais letal da história do estado e mobilizou centenas de agentes das forças de segurança.

Enquanto o governo estadual e as forças de segurança defenderam a ação como ?legal e necessária? para desarticular a cúpula do Comando Vermelho (CV), especialistas e organizações de direitos humanos cobraram transparência sobre as circunstâncias das mortes, o uso de câmeras corporais e a situação dos corpos encontrados na área de mata.

Após a operação, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou uma série de medidas para apurar a legalidade e a execução da ação. Na ocasião, Moraes apontou contradições nos dados divulgados pelo governo do Rio.

– Esta reportagem está em atualização

Fonte G1 Brasília

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