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Na ONU, Silvio Almeida diz que governo luta para que assassinato de Marielle ‘não fique impune’

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O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, afirmou nesta segunda-feira (27) que o governo brasileiro lutará para que a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL) “não fique impune”.

Silvio Almeida deu a declaração durante discurso na 52ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça.

Ele também citou a crise sanitária atravessada pelos Yanomami e disse que não medirá esforços para “restaurar” a dignidade dos indígenas no Brasil.

Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes foram executados em março de 2018. Passados quase 5 anos do crime, os mandantes e as motivações não foram identificados.

?Lutaremos para que o brutal assassinato de uma promissora política brasileira, mulher negra e corajosa defensora dos direitos humanos, Marielle Franco, não fique impune e grave, na memória e no espírito da nossa sociedade, a dignidade da luta por justiça?.

Na semana passada, o ministro da Justiça, Flávio Dino, determinou a abertura de um inquérito da Polícia Federal para “ampliar a colaboração federal” nas investigações do caso.

No discurso na ONU, Silvio Almeida também lembrou os assassinatos do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips. Os dois foram mortos por criminosos durante expedição à região amazônica do Vale do Javari, no Amazonas, em junho de 2022.

?Jamais serão esquecidos?, afirmou.

Yanomami

Nas últimas semanas, o povo Yanomami vem sofrendo com desnutrição e a proliferação de casos de malária. O avanço do garimpo ilegal em Roraima é uma das causas do problema sanitário.

O quadro se agravou durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro, que fragilizou órgãos voltados aos povos indígenas e ao meio ambiente.

No discurso na ONU, Silvio Almeida afirmou que o governo trabalha para garantir o domínio dos indígenas sobre suas terras.

?E aqui preciso mencionar de forma particular a crise nos territórios indígenas Yanomamis. Não temos medido esforços para restaurar a dignidade dessas populações e garantir-lhes o efetivo domínio sobre suas terras?, destacou o ministro.

‘Desmonte’

Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro, Silvio Almeida afirmou que encontrou uma situação de “desmonte” quando assumiu o Ministério dos Direitos Humanos.

?No Brasil, sob a liderança do presidente Lula, estamos empenhados em fazer a nossa parte, reconstruindo os laços sociais entre os brasileiros e traçando uma política de direitos humanos com ampla participação popular. As dificuldades são muitas. O que encontramos foi um quadro escandaloso de desmonte, negligência e crueldade?, afirmou.

Fonte G1 Brasília

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