A campanha eleitoral deste ano entra nesta semana na reta final do primeiro turno, e a equipe do ex-presidente Lula (PT) tem dois focos principais: estimular os eleitores a comparecer às urnas, reduzindo o nível de abstenção, e responder a ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Neste fim de semana, por exemplo, Lula participou de um ato em São Paulo e pediu aos eleitores que compareçam no dia 2 para poderem ter “autoridade moral” de cobrar os eleitos. No Rio, Lula chamou de “estupidez” a proposta do governo Bolsonaro de estudar a privatização da Petrobras.
Integrantes da coordenação da campanha petista ouvidos pelo blog afirmam que o trabalho, hoje, é tentar garantir vitória já no primeiro turno, o que, segundo as pesquisas, tem chances reais de acontecer.
E esses mesmos integrantes já se preparam, caso a pesquisa Ipec a ser divulgada nesta segunda-feira também aponte chances de vitória no próximo domingo, para aumentar a ofensiva, em especial contra o que consideram “guerra suja” em redes sociais e grupos de mensagem.
Por isso, foi redobrado o monitoramento. Além disso, há o entendimento de que as respostas precisam ser imediatas, para neutralizar os ataques.
Abstenção
Outro ponto citado por coordenadores da campanha é a importância de combater a abstenção. A estratégia será reforçar a importância do voto.
Um dos integrantes do QG de Lula ouvidos pelo blog acredita que a eleição terá menos abstenção se comparadas a outras, mas, mesmo assim, a avaliação é que qualquer ponto de abstenção reduzido agora pode ser decisivo para uma vitória no primeiro turno.
Agenda
Lula terá hoje uma chamada “superlive” com artistas e, amanhã, um evento com nomes famosos do esporte. A partir de quarta, ele se concentrará em se preparar para o debate de quinta-feira, na Globo.
Fonte G1 Brasília