“Não é justo que o cidadão pague os impostos de grandes setores”, afirma Mauro

@media only screen and (max-width: 767px) {
.img-wrapper {
margin-bottom: 5px;
}

.content-title {
margin-bottom: 10px;
}
}

O governador Mauro Mendes (UB) alertou que a atual proposta da Reforma Tributária pode aumentar a carga de impostos para os cidadãos assalariados e prejudicar Estados produtores, a exemplo de Mato Grosso.

Nesta quarta-feira (1º), Mauro esteve em Brasília, onde se reuniu com o relator da reforma, senador Eduardo Braga (MDB) em Brasília. A primeira-dama Virginia Mendes e os senadores Mauro Carvalho (UB) e Margareth Buzetti (PSD) acompanharam a agenda.

“Eu vejo essa reforma tributária com muita preocupação. O cidadão brasileiro acha que vai pagar menos impostos, mas isso não vai acontecer, porque grandes setores vão deixar de pagar os impostos completamente. Alguém vai ter que pagar essas despesas e vai ser o trabalhador, a classe média, os assalariados desse país. Isso não é justo”, disse Mauro.

O gestor enfatizou ainda que a redução de receita em razão das isenções pode ter consequências sérias para Mato Grosso, um dos principais produtores nacionais. “Isso pode colapsar o nosso Estado a médio prazo, porque o custo dos municípios e do Governo Federal não deve diminuir. A tendência é só aumentar”, pontuou.

A senadora Margareth Buzetti também demonstrou preocupação com a reforma tributária. “O estado de Mato Grosso é produtor e exportador. Eu não tenho dúvida que as regiões produtoras serão as mais prejudicadas por essa reforma”, disse.

Mauro Carvalho, por sua vez, afirmou que a expectativa é garantir a continuidade de arrecadação estadual em função dos investimentos que estão sendo feitos pelo Governo.

“Mato Grosso é um dos estados que mais perde nessa reforma tributária. O que nós viemos fazer aqui foi conversar com o senador Eduardo Braga para encontrar o equilíbrio entre os estados produtores, como é o caso de Mato Grosso, e os estados consumidores. Esperamos manter a arrecadação para continuar investindo em infraestrutura, educação, segurança públicas e outras áreas importantes”, finalizou.