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?Não torcemos pelo caos? afirma Gilberto Figueiredo sobre saúde de Cuiabá

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Em entrevista à Rádio CBN Cuiabá nesta quarta-feira (18), o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que não pretende fazer polêmicas sobre o fim da intervenção estadual na Saúde Pública em Cuiabá. Além disso, respondeu às recentes críticas do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) à intervenção, enfatizando que torce para que os atendimentos da saúde se regularizem e os serviços de fato correspondam às expectativas da população cuiabana.

“Nós nunca torcemos pra esse caos se estabelecer. Mas, ao que pese, são reiteradas as situações de desconforto na saúde do município, com o afastamento de inúmeros secretários e parece que a coisa não anda, não funciona. Minha torcida é para que as coisas funcionem. Então, se já tem um novo secretário de saúde, torço pra que ele possa realizar um bom trabalho e que busque imediatamente as soluções necessárias para atender a população” disse.

O secretário rebateu ainda a afirmação recente feita por Emanuel Pinheiro, de que a intervenção estadual “mais atrapalhou do que ajudou” a organizar a prestação de serviços da Saúde Pública de Cuiabá, enfatizando que o problema na saúde da capital é algo que foi gerado à longo prazo.

“Como está é o caos estabelecido. Precisaria haver uma resposta mais imediata do poder público municipal em adotar as medidas necessárias. Cuiabá é a capital do Estado. Nós ainda não saímos da situação de pandemia da Covid-19 e sequer tinha um leito de UTI disponível. A intervenção permitiu que nós notificássemos a Prefeitura, e hoje estão lá 10 leitos funcionando. Então, quando o prefeito fala que a intervenção gerou um colapso, o colapso está gerado há seis anos na saúde do município”, disparou.

Em relação a falta de medicamentos na rede municipal de saúde, Gilberto refutou os apontamentos recentes da Procuradoria-Geral do Município de Cuiabá, alegando que a culpa do problema é a existência de um desabastecimento generalizado a nível nacional.

“Isso não procede. Existe, logicamente, situações pontuais de medicamentos de um ou outro distribuidor, porém existem substitutos para isso. Se fosse isso, nós estaríamos com todas as redes de saúde do país colapsadas, de Mato Grosso e do resto do país. Eu não sei qual é a capital do país que tem uma situação similar à de Cuiabá hoje, que falta tudo em todas as unidades de saúde”, afirmou.

E por fim, o secretário de Estado de Saúde descartou a justificativa de Emanuel Pinheiro sobre a existência de atrasos nos repasses da secretaria para a Prefeitura da Capital, destacando que quando assumiu a secretaria em 2019, a gestão do então governador Pedro Taques (SD) havia deixado uma dívida de 60 milhões com a saúde da capital; valor que, segundo Gilberto, foi amortizado e liquidado pelo governo do Estado.

“Quando nós assumimos a gestão em 2019, nós fizemos uma ampla radiografia da situação da saúde em MT. E o Governo do Estado devia a fornecedores e aos municípios e fornecedores algo em torno de R$ 600 milhões só na saúde. O trabalho feito de lá para cá, nós repassamos aos municípios R$ 1 bilhão e 500 mil reais pros 141 municípios. Nós nunca excluímos Cuiabá da nossa folha de pagamentos. Não existe nenhum atraso de repasses a qualquer município que seja, desde o maior até o menor do Estado”, concluiu.

Fonte: Isso É Notícia

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