O deputado federal e pré-candidato ao Senado, Neri Geller (PP), afirmou nesta última quinta-feira (14), que em vez de fazer “arminha”, fará o “L”, como sinal de paz e amor, defendendo o diálogo. Para Geller, o diálogo prevalecerá, deixando de lado o ódio e o rancor.
“Nós vamos fazer debate, nós vamos dialogar, nós vamos conversar. Não vamos sair atirando para todo lado. É bom ver, como eu vi agora. Eu falo isso de coração, quando cheguei na reunião em São Paulo, com lula e Ackmin, as pessoas estavam convictas de que o diálogo tem que prevalecer. Em vez de fazer arminha, fazerem isso [sinal de L com as mãos]. […] o ódio e o rancor não fazem parte disso, nós vamos trabalhar muito firme, de posiocionamento firme, mas sempre com ouvido aberto, para ouvir a população e ouvir as lideranças”, disse ele.
Em Mato Grosso, Neri acabou perdendo espaço de apoio do Governador Mauro Mendes (União Brasil), que se aliou à Wellington Fagundes (PL), mesmo partido do presidente. O estado se apresenta muito alinhado a Bolsonaro do que com partidos de esquerda.
O sinal de “arminha” é uma das marcas do presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seus seguidores fiéis, os entitulados de “bolsonaristas”.
A aliança de Geller com a Federação Brasil da Esperança, formada por PV, PT e PCdoB, em um movimento pró-Lula, tenta atrair o agronegócio para sua base. O candidato já atuou como Ministro da Agricultura em 2014, no governo de Dilma Roussef (PT).
A fala foi realizada durante entrevista ao Estúdio Ao Vivo da TV Cidade Verde.
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Fonte: Isso É Notícia