A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou nesta sexta-feira (5) que o fim da emergência de saúde pública para a Covid-19 é uma “excelente notícia”. Mas a ministra reforçou que a decisão não significa abandonar cuidados e a vacinação.
O fim da emergência sanitária foi declarado mais cedo pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Isso significa que já não há o grau máximo de alerta para coordenar ações emergenciais contra a doença. Mas o status de pandemia permanece, porque a Covid está disseminada globalmente.
?É uma grande vitória para a sociedade. Possível com tanta dor e tantas perdas, graças a recursos da ciência, mas uma ciência que precisa ser aplicada para o acesso à saúde. É uma notícia positiva, mas ela não significa que não tenhamos que ter cuidados e seguir orientações, principalmente neste momento com a vacina bivalente?, disse a ministra.
Nísia também lamentou as mortes em decorrência da Covid e a demora na distribuição de imunizantes em países pobres.
?É uma excelente notícia. Há muito tempo isso vinha sendo discutido. Lamento a perda de vidas, lamento também que as vacinas não tenham chegado de forma equitativa a todos os países?, afirmou.
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Decisão da OMS
O mais alto título de alerta da organização havia sido declarado para o surto do novo coronavírus no final de janeiro de 2020.
A decisão desta sexta-feira foi motivada pela queda no número de casos e de mortes pela doença, aliada ao avanço da vacinação da população. Pelas estimativas da OMS, desde 2020, a doença matou mais de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, um número que pode ser ainda mais alto.
Cronologia:
- A “Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional” foi declarada em 30 de janeiro de 2020;
- Em março do mesmo ano, a OMS declarou a pandemia;
- Agora, em maio de 2023, a OMS declarou o fim da “Emergência de Saúde Pública”. A decisão veio por causa da queda de casos e de mortes por Covid;
- O diretor-executivo da OMS , Michael Ryan, lembrou que a batalha contra a Covid não acabou e que provavelmente “não haverá um ponto em que a OMS anunciará o fim da pandemia”.
Fonte G1 Brasília