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O CAOS DA MUDANÇA VERGONHOSA DO VLT PARA O BRT: 12 ANOS DE TRAIÇÃO AO POVO!

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A CRONOLOGIA DA TRAGÉDIA 🕰️

MAURO MENDES TEVE A CANETA NA MÃO POR 11 ANOS COMO PREFEITO E GOVERNADOR E FEZ O PIOR PARA CUIABÁ E VÁRZEA GRANDE

Cuiabá e Várzea Grande assistiram, ao longo de mais de uma década, a um verdadeiro teatro do absurdo no transporte público. A novela começou em 2009, quando o setor produtivo apresentou o projeto do BRT. Parecia o caminho certo. Mas, como em toda tragédia mato-grossense, a história mudou de rumo — e sempre para pior.

A TROCA DO MODAL: UMA DECISÃO TOMADA NO ESCURO

Em 2011, o então governador Silval Barbosa embarcou para Portugal e, naquela famosa viagem registrada em foto, voltou com um novo modal no bolso: o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). O BRT foi enterrado sem qualquer critério técnico. Em 2013, o Ministério Público Federal identificou graves irregularidades e corrupção na mudança do modal. Ainda assim, as obras avançaram — ou pelo menos tentaram.

Às vésperas da Copa do Mundo de 2014, o VLT, que deveria ser o símbolo da modernidade, parou antes mesmo de começar. Em maio/junho daquele ano, Silval Barbosa suspendeu as obras. O motivo? Corrupção, superfaturamento e incompetência generalizada.

PEDRO TAQUES: PAROU E JUDIACIALIZOU

Quando Pedro Taques assumiu o governo em 2015, encontrou um cenário de caos: obras paradas e um contrato recheado de irregularidades. O relatório da CGE (abril de 2015) escancarou os absurdos. Curiosamente, órgãos como TCE, MPE e até a própria Justiça não haviam visto nada de errado antes. Taques iniciou tratativas com o Consórcio responsável pelo VLT em 2015, e após diversas reuniões com CGE, PGE e Ministério das Cidades, em 2017 foi fechado um acordo. Mas a esperança durou pouco.

Em agosto de 2017, a Polícia Federal deflagrou a Operação Descarrilho, revelando mais corrupção no projeto. O governo rompeu o contrato em dezembro de 2017, e em fevereiro de 2018, o TJ confirmou a rescisão. Ou seja, o VLT estava oficialmente morto — mas Cuiabá e Várzea Grande ficaram sem nenhuma alternativa.

MAURO MENDES: PROMESSAS, ENGANAÇÃO E UM RETROCESSO CHAMADO BRT

Nas eleições de 2018, Mauro Mendes surfou na onda do caos e prometeu resolver tudo em 30 dias. O que aconteceu? Nada. Depois de sete anos, a única coisa que avançou foi a destruição do que já havia sido feito.

Ao invés de lutar para concluir o VLT — que já estava 70% pronto e com todos os vagões comprados, Mauro Mendes ressuscitou o BRT, o mesmo modal descartado em 2011. Mas dessa vez, com um detalhe: sem planejamento, sem projetos, sem licenças e com um atropelamento completo do processo legal. O governador impôs a troca na marra, sem debate com a sociedade e ignorando os interesses da população.

E o que aconteceu? A obra do BRT foi paralisada por brigas entre o governo e o consórcio responsável. Não há acordo oficializado, não há transparência, não há cronograma confiável.

Para piorar, Mauro Mendes tentou jogar a culpa para os outros. Em uma entrevista patética, tentou se eximir da responsabilidade pelo monstro que criou. Mas a realidade é uma só: o governador acompanhou toda essa tragédia de perto por 11 anos. Primeiro como prefeito de Cuiabá (2013-2017), depois como governador (desde 2019). Ele teve poder para mudar o rumo da história e escolheu piorar a situação.

O ENTERRO DO SONHO: VAGÕES DO VLT SEGUEM PARA A BAHIA

O momento mais simbólico desse desastre foi ver os vagões do VLT — um transporte moderno, rápido, sustentável e digno — sendo levados em caminhões para a Bahia. Enquanto Cuiabá e Várzea Grande perdiam um transporte usado na Europa, Austrália, China e EUA, o Nordeste comemorava o presente.

O que nos resta? Um BRT que não sai do papel, um transporte público cada vez pior e uma população que foi enganada, desrespeitada e humilhada. O retrocesso foi imposto goela abaixo, e agora somos obrigados a aceitar um sistema inferior ao que já estava quase pronto.

CONCLUSÃO: 15 ANOS JOGADOS NO LIXO

Se há algo claro nesta cronologia do horror, é que todos os governos falharam miseravelmente. Mas Mauro Mendes, por ter acompanhado cada etapa, é o maior responsável por esse caos na mobilidade urbana. Foram 11 anos com a caneta na mão — e nenhuma solução real.

Cuiabá e Várzea Grande não receberam um novo transporte. Pelo contrário, perderam um sistema que já estava em fase avançada de execução. O que nos resta agora é o velho jogo político, promessas vazias e um transporte público precário que condena a população ao sofrimento diário.

O VLT foi um erro? Talvez. Mas o BRT sem planejamento é um desastre ainda maior. E quem paga essa conta não são os políticos — é o povo mato-grossense.

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