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Odílio Balbinotti Avança no Cenário Político e Incomoda Eraí Maggi

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O palco político de Mato Grosso ganha novos contornos com a disputa velada entre Eraí Maggi, o “Rei da Soja”, e Odílio Balbinotti, o “Rei das Sementes”. A fala recente de Maggi, em tom de despeito, escancara uma velha máxima das elites políticas do estado: o poder não é dado, é tomado. Ao insinuar que Balbinotti não está pronto para disputar o governo estadual, Maggi revela mais sobre sua própria insegurança diante do avanço político do adversário do que sobre a realidade do tabuleiro. Balbinotti, de fato, já está na janela. Resta saber se os ventos políticos soprarão a seu favor.

Balbinotti, que nas últimas eleições municipais conseguiu emplacar vitórias em Cuiabá, Rondonópolis e Várzea Grande, os três maiores colégios eleitorais do estado, emerge como uma nova força política. Contudo, seu futuro está amarrado ao desempenho dessas administrações. O sucesso dessas gestões pode consolidar sua figura como liderança estadual e pavimentar o caminho para 2026. Já o fracasso será fatal, pois, sem o respaldo popular, o “Rei das Sementes” pode se transformar em mais um figurante de um cenário dominado por caciques estabelecidos.

A diferença central entre Balbinotti e Maggi está no DNA político de cada um. Enquanto Eraí representa o pragmatismo típico do agronegócio, moldado para dialogar com qualquer lado que favoreça seus interesses, Balbinotti se apresenta como um bolsonarista assumido. Essa identidade política clara é tanto sua força quanto sua fraqueza. No Brasil polarizado, é uma aposta alta: o apoio explícito a Bolsonaro pode trazer apoios significativos, mas também rejeições profundas. No fim, o Paiaguás não é sobre quem senta à janela, mas sobre quem aprende a pilotar o trem do poder com precisão e oportunidade.

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