O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB) voltou a comentar sobre a administração estadual sobre a saúde municipal de Cuiabá, que está sob intervenção do executivo desde março e que pode ser prorrogada até o fim do ano. O gestor afirmou que o Governo não está investindo um centavo na pasta gerenciando tudo com o recurso destinado pela capital e que com honestidade e seriedade “faz a coisa funcionar”.
Em entrevista à imprensa nesta segunda-feira (17) durante a vistoria das obras de asfaltamento em bairros de Cuiabá, Mauro revelou que o executivo estadual administrar a saúde da cidade não é algo comum, juridicamente falando, mas que por ser um pedido do Ministério Público coube a ele nomear o interventor, responsável pelo Gabinete de Intervenção e que houve dificuldades no ínicio da intervenção.
“Administrar a saúde de Cuiabá nessa intervenção não é comum dentro do ordenamento jurídico brasileiro, mas houve um pedido do Ministério Público, houve uma concordância com o Tribunal de Justiça e coube a mim nomear o interventor e nomeamos, nós estamos trabalhando mas isso dá um trabalho grande porque houve muito boicote nas primeiras semanas e os boicotes voltaram. Mas cabe a nós execultarmos e bem, com seriedade e honestidade faz a diferença. Onde tem honestidade e tem um pouco de competência, as coisas funcionam e quem ganha com isso é a população”, afirmou o governador.
Sobre o pedido de prorrogação do prazo da intervenção solicitado pelo Ministério Público Estadual (MPE) ao Tribunal de Contas do Estado (TCE MT), Mauro disse que soube por meio da imprensa e que não faz parte dessas decisões: “Eu fiquei sabemdo do pedido pela imprensa, vi lá que tinha feito pela imprensa. Não estou participando dessas decisões”, finalizou Mauro.
A saúde da capital está sob intervenção do Estado desde 16 de março, onde o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) deferiu a intervenção dentro da pasta por 90 dias contados da mesma data. O prazo inicial de finalização seria em 16 de junho. Ainda nesta semana, o TCE deve avaliar o pedido do MPE e encaminhar um parecer para o TJ decidir a prorrogação ou não da intervenção.
Fonte: Isso É Notícia