A operação da Polícia Federal contra o general Mauro Cid, pai do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, vai forçar o Exército a “cortar na própria carne”.
A avaliação é da cúpula do Ministério da Defesa e do próprio Exército, que até então vinham numa estratégia de não “crucificar” os dois militares, pai e filho, antes do término das investigações, o que era criticado dentro do governo.
Na semana passada, a cúpula das Forças Armadas foi avisada das novas informações, de que o tenente-coronel Mauro Cid, com a ajuda de seu pai, negociou e vendeu joias nos Estados Unidos.
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Desde então, o clima mudou dentro do Exército, e passou a ser de grande preocupação. Nesta sexta, com a operação, tanto no Ministério da Defesa como no Exército, a avaliação é que os dois militares não contaram tudo sobre o caso e que alguma medida mais “extrema” terá de ser tomada.
O Palácio do Planalto vinha criticando a forma como o Exército vinha tratando o tenente-coronel Mauro Cid, preso em dependências da Força. A avaliação era que o ex-ajudante de ordens estava sendo “protegido” por alguns amigos dele dentro da força.
O comando se defendia dizendo que não era possível condenar sumariamente o militar até que as investigações e o processo fossem concluídos pela PF e Justiça. Agora, diante da nova operação, o clima mudou.
Fonte G1 Brasília