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Os interesses por trás do projeto para enfraquecer a Polícia Federal

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Brasília, de vez em quando, quase sempre, é tomada de surpresa por propostas que causam arrepios. A última surpresinha é a tentativa de enfraquecer o papel da Polícia Federal no seu combate ao crime organizado, aquele que é visto hoje, pela população, como seu principal inimigo no campo da segurança pública.

Primeiro, é bom destacar, que as surpresas de ontem, hoje e sempre nunca são surpresas para alguns. São urdidas nos bastidores com objetivo de beneficiar esse e aquele grupo político ou econômico no Brasil.

Uma surpresa como essa não surge do nada. Um relatório não é planejado, discutido e apresentado como num passe de mágica. Ele sempre é muito pensado.

Só que a maioria não conhecia seu conteúdo até sair da caixinha de imaginações. Apenas aqueles que estavam com seu interesse voltado para ter uma proteção aqui e ali.

O relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP), deputado que, até ontem, era secretário de Segurança Pública do governo de São Paulo, tem suas virtudes.

Endurecer ainda mais do que o governo propôs as penas àqueles que lideram ou participam de organizações criminosas está no caminho certo.

A população já não aguenta mais conviver com o crime organizado. Os moradores de comunidades são obrigados a aceitá-las. Não têm opção, pela total ausência e falta de capacidade do poder público de controlar um território que deveria ser administrado por ele, não por chefes de organizações criminosas.

Por isso, faço o questionamento: a quem interessa enfraquecer a Polícia Federal?

Em primeiro lugar, claro, ao próprio crime organizado. A PF é a polícia mais bem preparada do país, com capacidade para investigar e desmontar chefões que atormentam a vida de moradores de comunidades.

Talvez não faça mais exatamente por não haver uma cooperação e integração entre todos as esferas do poder público.

Em segundo lugar, aos que estão no alvo de investigações comandadas pela Polícia Federal ou das que podem ser abertas.

São desvios de emendas parlamentares, alianças com a máfia dos combustíveis e conluio com o crime organizado. Sim, há no mundo da política quem conviva perigosamente com agentes que posam de empresários, mas estão mais para lideranças do crime organizado.

Por isso, parece, digo parece, porque ainda não temos o desfecho deste capítulo, que o bom senso está voltando a imperar e o enfraquecimento da Polícia Federal será retirado da pauta.

Nunca deveria ter entrado. Se entrou é porque alguém quer reserva de mercado, um crime menor, mas um crime. Ou porque alguém quer fugir das garras da Polícia Federal. Por um bom motivo é que não é. A conferir.

Fonte G1 Brasília

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