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?Os peixes estão acabando?, diz Mendes sobre PL que visa fim da pesca em MT

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O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (UB), comentou nesta terça-feira (6) sobre o projeto de Lei 1.353/23 de sua autoria e, que prevê a proibição da pesca predatória nos rios mato-grossenses pelos próximos cinco anos. À imprensa, o chefe do Executivo explicou os possíveis benefícios oriundos da implementação da nova lei.

Segundo o governador, além da escassez dos peixes, a proposta deverá fomentar à longo prazo, a pesca esportiva, que em sua avaliação, se trata de uma ‘atividade econômica de alto valor agregado’.

‘Esta atividade, com o potencial que nós temos, o Pantanal, os grandes rios, se nós recuperarmos melhor, povoarmos melhor os nossos rios e dedicar isso à pesca esportiva, nós vamos ter uma outra atividade econômica de alto valor agregado.

“É um projeto importante, ninguém aqui tem dúvida de que os peixes estão acabando no Estado de Mato Grosso, só tem dúvida quem nunca foi pescar 20, 30 anos atrás e foi pescar nos últimos tempos. […]Esta atividade, com o potencial que nós temos, o Pantanal, os grandes rios, se nós recuperarmos melhor, povoarmos melhor os nossos rios e dedicar isso à pesca esportiva, nós vamos ter uma outra atividade econômica de alto valor agregado”, disse.

Conforme Mauro, o turismo de pesca poderá gerar riquezas muito maiores para o Estado.

“Não é pouco comum você ouvir relato de pessoas que foram pescar e não pegou nada, o turismo de pesca é algo que pode gerar riquezas muito maiores para o Estado de Mato Grosso, para a sociedade e para os próprios hoje, chamados pescadores profissionais”, reiterou.

A proposta

Encaminhada para a Assembleia Legislativa (ALMT), na última quarta-feira (31), o projeto denominado “Transporte Zero”, prevê que a partir do dia 1º de janeiro de 2024, o transporte, armazenamento e comercialização do pescado fiquem proibidos em todo o Estado pelos próximos cinco anos.

Durante esse período será permitida a modalidade pesque e solte, assim como a pesca de subsistência. No caso dos pescadores artesanais, será pago auxílio financeiro por três anos, e o profissional receberá qualificação, em programas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania para o turismo ecológico e pesqueiro e de produção sustentável da aquicultura.

Conforme o Governo, a medida foi necessária em razão da redução dos estoques pesqueiros em rios do Estado, colocando em risco várias espécies nativas de Mato Grosso e Estados vizinhos.

Fonte: Isso É Notícia

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