REDES SOCIAIS

33°C

Os sinais da bandeira branca entre Campos Neto e Lula

Share on facebook
Share on twitter
Share on telegram
Share on whatsapp
Share on email

Sinais enviados de parte a parte, nesta segunda-feira (13), indicam um movimento de reaproximação e uma “bandeira branca” estendida entre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Integrantes da área econômica do governo viram gestos de paz e um tom conciliatório com a gestão Lula na entrevista dada pelo presidente do BC ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda.

Campos Neto mandou várias mensagens que foram bem recebidas:

  • explicou sua participação em um grupo de mensagens de ministros de Jair Bolsonaro como “ajuda técnica”,
  • fez um mea culpa por ter ido votar nas eleições de 2022 vestido com camisa verde-amarela ? praticamente um uniforme de apoiadores de Bolsonaro ?, afirmando que não ajudou num momento de polarização do país;
  • e, mais forte ainda, disse estar disposto a encontrar o presidente Lula para explicar a taxa de juros e afirmou que a eleição não pode ser questionada.

As mensagens, segundo integrantes do governo, foram de paz.

Do outro lado, Lula esteve em evento do PT e, se a presidente da sigla, Gleisi Hoffmann, criticou fortemente a política de juros altos, não houve qualquer ataque de Lula. O presidente da República preferiu olhar para frente.


window.PLAYER_AB_ENV = “prod”

Meta de inflação

Na entrevista, Campos Neto disse que mudar a meta de inflação reduz a flexibilidade do Banco Central. Mesmo assim, disse que cabe ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, propor a discussão da mudança.

A regra do Conselho Monetário Nacional, de fato, determina que esta discussão tem que ser pautada pelo presidente do CMN, que é Haddad. Por sinal, não passaram em branco pelo radar do governo os elogios a Haddad.

Campos Neto também afirmou que, caso haja proposta de mudança da meta, irá discutir com os demais integrantes do Copom, o Conselho de Política Monetária.

Fonte G1 Brasília

VÍDEOS EM DESTAQUE

ÚLTIMAS NOTÍCIAS