O vereador por Cuiabá, Tenente Marcos Paccola (Republicanos), afirmou nesta nesta terça-feira (4), que fará sua própria defesa na sessão que vai votar sua possível cassação de mandato por quebra de decoro parlamentar e reiterou que não vai guardar rancor, caso de fato, isso aconteça.
Paccola atirou e matou o agente do socieducativo no último dia 1 de julho, com três disparos pelas costas, na Capital, e foi indiciado por homicídio qualificado, quando ocorre por motivo fútil, com emprego de tortura ou veneno, ou, ainda, dificultando ou tornando impossível a defesa da vítima.
O parlamentar pediu aos colegas, que vão votar em plenário nesta quarta-feira (5), às 9h, que não julguem por pressão da mídia, da população ou por qualquer outro tipo de pressão, mas embasados nos argumentos que serão apresentados.
“Podem ter certeza, que amanhã a minha defesa será baseada nas questões jurídicas, questões técnicas, e peço que cada um dos senhores faça esse voto ancorado na própria consciência, que não seja por pressão popular, que não seja por pressão midiática, ou por pressão do que quer que seja”, disse ele.
Segundo ele, não vai guardar rancor de nenhum parlamentar, seja qual for a decisão tomada na casa de leis.
“Independente do que cada um decidir aqui, eu não guardo nenhum tipo de mágoa, rancor, revanchismo ou sentimento de vingança”, acrescentou.
Parecer favorável
A Comissão de Ética da Câmara Municipal de Cuiabá deu pareceu favorável à cassação. Atualmente, Paccola é candidato à deputado estadual e busca uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
“Nós avaliamos todos os pareceres do MP e do Judiciário e como nós estamos em um país democrático e todos os 25 vereadores tem o poder de legislar, a gente vai deixar para o plenário decidir se ele irá permanecer ou será cassado, o relatório está baseado em tudo o que já temos de documento e o nosso objetivo não prejudicar nem o lado A e nem o lado B, nosso objetivo é apresentar um relatório justo. Vamos encaminhar para o presidente da casa e provavelmente ele estará encaminhando para a CCJ para os devidos procedimentos”, disse o relator do caso, vereador Kássio Coelho (Patriotas) no último dia 20.
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Fonte: Isso É Notícia