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Paccola rebate denúncia e diz que MP age por “pressão popular”

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O vereador por Cuiabá, Tenente Marcos Paccola (Republicanos), rebateu na manhã desta terça-feira (2), a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), que pede o indiciamento do parlamentar por homicídio qualificado, pela morte do agente do socioeducativo, Alexandre Miyagawa, de 41 anos, com disparos pelas costas.

O MP aponta que Paccola agiu com desejo de promover sua imagem, na ânsia de combater um suposto ato agressivo de Alexandre contra sua namorada, Janaina Sá, no dia 1 de julho, em Cuiabá.

Paccola alega que a acusação “beira a insanidade”, pois nunca iria se expor desta maneira, pontuando ainda que o órgão sofre pressão popular e pressão da mídia por um posicionamento rápido.

“Eu acho que beira a insanidade a colocação do Ministério Público. […] para que eu iria me envolver ou me expor desta maneira? Para me promover politicamente? Chega a ser insanidade a alegação do Ministério Público, pensar que alguém teria cogitado a situação de intervir uma reação armada, que é completamente incerto […] vejo que é pressão popular, pressão da mídia, e Ministério Público tá fazendo o papel dele, que é da acusação”, disse ele.

O MP defende que o crime foi cometido mediante utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por motivo torpe.

“No afã de projetar sua imagem como sendo de alguém que elimina a vida de supostos malfeitores e revela coragem e destemor no combate a supostos agressores de mulheres”, diz trecho do argumento.

Reiterando que após o crime, o vereador veiculou mídias sobre seu suposto ato de heroísmo, além de discursar, no Parlamento Municipal, exaltando seu feito e desprestigiando a figura da vítima.

Câmara não afasta Paccola

Os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá, postergaram novamente o pedido de afastamento do vereador Tenente Coronel Paccola (Republicanos) de suas atividades parlamentares. Por 21 votos a favor e 1 contra, os parlamentares rejeitaram o pedido de afastamento e encaminharam a pauta para a Comissão de Ética, durante a sessão desta terça-feira (2).

A decisão seguiu o parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), apresentando pelo vereador Chico 2000 (PL). Segundo Chico, não existe previsão legal, regimental ou constitucional para que o plenário ou o presidente Juca do Guaraná (MDB), julguem o afastamento do vereador.

Fonte: Isso É Notícia

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