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Pacheco adia para a próxima semana sessão do Congresso em que CPI sobre 8 de janeiro pode ser criada

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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adiou para o dia 26 de abril a sessão do Congresso que estava prevista para esta terça-feira (18).

Havia uma expectativa, por parte de parlamentares de oposição ao governo, de que poderia ser lido na sessão desta terça o pedido de abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar os ataques às sedes do Três Poderes, em 8 de janeiro.

Nesta terça, os atos golpistas completam 100 dias e o Supremo Tribunal Federal (STF) começou a julgar se torna réus os 100 primeiros acusados de participação nos ataques.

Oposicionistas querem que o pedido de criação da CPMI seja lido na sessão do dia 26 de abril, mas Pacheco ainda não informou se isso ocorrerá.

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A decisão do adiamento foi tomada durante reunião de líderes partidários e atende a um pedido de parlamentares aliados ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O petista é contrário à criação de um colegiado para apurar os atos golpistas, por considerar que o governo tem os instrumentos necessários para investigar os crimes.

Líderes da oposição chegaram a se manifestar a favor da manutenção da sessão, que também analisaria vetos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas o pedido não foi acatado.

Mais cedo, o presidente do Congresso afirmou que garantirá o direito de parlamentares que defendem a criação da CPMI. Até por volta de 10h desta terça, havia assinaturas mínimas para a criação da comissão.

O g1 apurou que 194 deputados e 37 senadores apoiam o pedido, que foi apresentado pelo deputado André Fernandes (PL-CE). Para o requerimento ter validade, são necessárias as assinaturas de 171 deputados e 27 senadores.

Governistas tentam convencer parlamentares a retirarem assinaturas e, assim, inviabilizar o pedido. Com o adiamento da sessão, aliados de Lula têm mais tempo para articular a retirada de apoios.

Fonte G1 Brasília

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