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Para campanha de Nunes, Marçal vê ‘castelo ruir’ e está ‘disposto a tudo’

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Um aliado de Nunes afirmou ao blog nesta terça-feira (24) que o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) “gastou muito dinheiro nesta empreitada”, “está vendo seu castelo ruir e está disposto a tudo”.

Nesta segunda-feira (23), em debate organizado pelo Grupo Flow em parceria com o Grupo Nexo, da Faculdade de Direito da USP, Marçal foi advertido seguidamente até a expulsão após chamar Ricardo Nunes (MDB) por um apelido e também afirmar que Nunes seria preso pela Polícia Federal em um possível mandato dele.

O episódio aconteceu num momento em que o ex-coach vê a tendência de crescimento nas pesquisas eleitorais estancar.

  • Quaest (18/9): de julho até a primeira pesquisa de setembro, Marçal passou de 13% para 23% na intenção de voto. Na pesquisa mais recente, no entanto, o candidato passou para 20%. A margem de erro de 3 pontos. Ele segue empatado tecnicamente na liderança com Nunes e Guilherme Boulos (PSOL);
  • Datafolha (19/9): o candidato do PRTB saiu de 14% no início de agosto e chegou a 22% no início de setembro. Nas duas últimas pesquisas, no entanto, ficou com 19%. Margem de erro de 3 pontos. Com a oscilação de Boulos para cima, Marçal deixou de estar empatado tecnicamente com ele e com Nunes na liderança, e ficou em 3%.

Para esse aliado de Nunes, Marçal usa a estratégia de causar confusão para depois se apresentar como vítima.

“[Marçal] Provocou, incitou, houve a agressão e depois ele sai fazendo uma live, se vitimizando, se colocando como reserva moral, como perseguido do sistema”, afirma.

É a segunda vez que um debate para a prefeitura de São Paulo termina com uma agressão física. No dia 15 de setembro, Pablo Marçal levou uma cadeirada de José Luiz Datena (PSDB), também candidato à prefeitura, após perguntar para o apresentador quando ele pararia com a ?”palhaçada” e desistiria da candidatura. Antes, ele havia xingado Datena.

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Fonte G1 Brasília

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