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Para CPI, prisão de Silvinei complica situação de Torres e expõe contradições do ex-ministro

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A prisão preventiva do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques complicou a situação do ex-ministro da Justiça Anderson Torres.

Vasques foi preso na manhã desta quarta-feira (9) em uma operação sobre interferência no segundo turno das eleições de 2022. A prisão ocorreu em Florianópolis, e os mandados foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Na avaliação de integrantes da CPI dos Atos Golpistas, o cerco contra Silvinei fragiliza um dos principais argumentos de Torres sobre sua viagem à Bahia na semana final das eleições.

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Em depoimento à comissão, Torres argumentava que foi para Salvador para acompanhar obras da Superintendência da Polícia Federal na Bahia. Mas informação do jornalista César Tralli, da TV Globo, revelou que uma investigação da Diretoria de Inteligência Policial da PF (DIP), em Brasília, contradiz Torres.

O inquérito aberto pela própria inteligência da PF ouviu delegados federais que estavam no estado quando houve a visita. As apurações apontam que Torres mentiu quando disse o motivo da viagem era visitar uma sede da PF em Salvador. Segundo o DIP, o objetivo da visita foi tratar de segurança reforçada durante o segundo turno das eleições presidenciais.

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“O que fica claro é que Torres tentou a operação da PF na Bahia para impedir que eleitores fossem votar no segundo turno. Sem sucesso junto ao comando da Polícia Federal, acionou o ‘plano B’ que foi a ação da PRF, o que de fato aconteceu”, observou um integrante do comando da CPI.

Em 30 de outubro, dia do segundo turno, a PRF realizou blitze que interferiram na movimentação de eleitores, sobretudo no Nordeste, onde Lula (PT) tinha vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL) nas pesquisas de intenção de voto.

“Fica claro que objetivo de Anderson Torres foi alcançado, pois a blitze foi realizada na Bahia. Ou seja, a ação criminosa foi consumada pelas mãos de Silvinei. Isso complica ainda mais a situação de Torres”, observou outro parlamentar da CPI.

Fonte G1 Brasília

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