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Parlamento espanhol vota formação de novo governo

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Quase quatro meses depois de realizar eleições, o Congresso da Espanha iniciou a votação nesta quinta-feira (16) a formação de um novo governo do país liderado pelo do socialista Pedro Sánchez, o atual primeiro-ministro.

Com manobras que incluíram um polêmico pacto com separatistas do país, Sánchez conseguiu ser submetido à votação para se manter no governo apesar de ter ficado em segundo lugar nas últimas eleições, em julho, que ele mesmo havia convocado antecipadamente depois de perder apoio político.

Desta vez, Sánchez se aliou a partidos separatistas do país, que têm forte rejeição entre a maioria da população. O pacto, principalmente com a sigla Junts per Catalunya, que defende a independência da região da Catalunha, gerou uma onda de protestos.

Eleições antecipadas

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A Espanha realizou eleições gerais em julho – um pleito já antecipado pelo próprio Pedro Sánchez, que em abril dissolveu o Parlamento e convocou a nova votação depois de resultados ruins para seu partido em eleições regionais naquele mês.

No pleito de julho, o Partido Popular, conservador e rival de Sánchez, saiu vitorioso, mas não alcançou uma maioria necessária no Parlamento para formar governo – a Espanha tem um regime de monarquia parlamentarista e, para governar, uma sigla deve ter um número mínimo de assentos no Legislativo.

Como alternativa, Sánchez, do Partido Socialista, começou a costurar uma aliança com partidos separatistas – o Junts per Catalunya, da Catalunha, e o Partido Nacional Vasco (PNV), do País Basco. As duas siglas, somadas a outras da esquerda que já apoiam os socialistas, dão a Pedro Sánchez o número de assentos para formar um novo governo.

Para apoiar Sánchez, no entanto, os separatistas catalães fizeram uma série de exigências. A principal delas era que o governo aprovasse a Lei de Anistia, que absolveria automaticamente políticos catalães condenados por terem realizado um referendo sobre a separação da Catalunha em 2017. A votação havia sido proibida pela Justiça espanhola, mas foi feita mesmo assim na região.

Entre os políticos que serão anistiados está o líder dos separatistas, Carles Puidgemont, que governava a Catalunha à época e chegou a declarar a independência da região após o referendo. Ele se mudou para a Bélgica para evitar a prisão.

Semana passada, Sánchez anunciou que aceitou as exigências dos separatistas, o que gerou uma onda de protestos violentos nas ruas de Madri nos últimos dias.

Fonte G1 Brasília

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