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Pátio critica Rumo Logística e aponta risco de vida em mudança nos trilhos

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O prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio.

O prefeito de Rondonópolis (218 Km de Cuiabá), José Carlos do Pátio (PSB), voltou a criticar a Rumo Logística, empresa responsável pela construção da Ferrovia Estadual Senador Vicente Vuolo, por alterar o traçado original da obra para passar os trilhos dentro da área urbana do município.

No mês passado, Zé do Pátio havia embargado a obra, após a Rumo apresentar um novo trajeto, totalmente diferente do que foi inicialmente apresentado, mostrando que a ferrovia passaria dentro do Bairro Maria Amália.

Por considerar a mudança como perigosa, o prefeito suspendeu a outorga, pois a obra representaria sério risco aos moradores, como de descarrilamento e problemas com vagões, como explosões, uma vez que a Rumo também utiliza o modal para o transporte de combustíveis em vagões tanque.

Porém, no dia 15 deste mês, o juiz Aroldo José Zonta suspendeu a decisão administrativa do gestor, permitindo a retomada da construção da ferrovia com o traçado alterado.

“Não tem sentido mudar o traçado da rodovia para prejudicar uma cidade, por isso embargamos. Ela deveria fazer o acompanhamento do Anel Viário por fora da cidade e não entrar na cidade e ficar a 30 metros de um bairro humilde. E o risco das crianças? Isso não tem sentido”, afirmou Zé do Pátio.

Nas últimas semanas, a Rumo vem recebendo uma série de críticas, inclusive de deputados estaduais, justamente por desrespeitar o projeto feito junto com o Governo do Estado.

Na semana passada, os deputados Thiago Silva (MDB) e Cláudio Ferreira (PL), parlamentares da bancada de Rondonópolis, se reuniram com a secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, para tentar suspender a autorização que permite a mudança do traçado pela Rumo Logística.

Para Pátio, além do risco e preocupação dos moradores do Bairro Maria Amália, a mudança dos trilhos também será prejudicial, pois trará prejuízo econômico ao Estado.

“Ela economiza em dinheiro, mas não economiza em tempo. No Estado de São Paulo, a ferrovia roda a 30km/h porque passa dentro da cidade. Então, por que não sair fora da cidade? Você gostaria que uma ferrovia cortasse Cuiabá?” questionou.

“Tem que respeitar o plano diretor do município e o nosso diz que não pode passar nada dentro da cidade. Somos favoráveis a ferrovia continuar, mas naquele ponto nós embargamos a obra”, concluiu.

A OBRA

O primeiro viaduto, por onde passarão os trens, foi concluído recentemente em Rondonópolis.

Conforme o cronograma, até o final do ano de 2025, o trecho da Ferrovia Estadual Senador Vicente Vuolo entre Rondonópolis e Campo Verde deverá estar concluído. De lá, os trilhos deverão seguir até a capital, Cuiabá, com um total de 210 km de trilhos.

No total, a ferrovia que irá ligar Rondonópolis a capital e as cidades de Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, a 242 e 332 Km de Cuiabá, respectivamente, terá 743 km de extensão e 48 obras de artes especiais. Além disso, estão previstos 215 milhões de m³ de movimentação de terras, 1,4 milhão m³ de concreto, com previsão de término das obras em 2030.

Fonte: Isso É Notícia

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