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Pavor no Congresso tem nome e sobrenome: Ministro Flávio Dino

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Investigações sobre emendas parlamentares lançam sombras sobre Brasília

Brasília está em pânico. O que antes era um receio velado agora se transformou em assombração nos corredores do Congresso Nacional. E essa assombração tem nome e sobrenome: Flávio Dino. O novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) assumiu o posto e já recebeu um pacote explosivo em suas mãos – as investigações sobre as chamadas emendas do orçamento secreto. Com o avanço das apurações, a temperatura política subiu, e os parlamentares sentem a pressão de um futuro incerto.

Segundo fontes da própria Câmara e do Senado, ninguém quer que seus processos caiam no colo do ministro Flávio Dino. O motivo? O que antes era tratado como “medo” agora virou desespero. Com escândalos de corrupção começando a emergir, os parlamentares têm cada vez menos controle sobre o desenrolar dos fatos. Parte dessas investigações está sob a relatoria do ministro Nunes Marques, mas há pedidos para que os casos sejam encaminhados a Dino, o que causa ainda mais pavor entre os envolvidos.

O problema central está na falta de transparência das emendas parlamentares. O que se sabia de antemão agora se comprova: houve não apenas o mau uso do dinheiro público, mas também indícios claros de corrupção. O rastro do dinheiro revela desvios, financiamentos obscuros e a farra de institutos e associações de fachada que receberam milhões sem qualquer contrapartida efetiva. Se confirmadas as suspeitas, esse pode se tornar o maior escândalo envolvendo recursos do Congresso Nacional nos últimos tempos.

O presidente Lula já demonstrou desconforto com essa bomba-relógio. Ao comentar o tema, fez questão de lembrar que herdou esse esquema do governo Bolsonaro e que agora precisa lidar com suas consequências. Mas a reação dos parlamentares não é de alívio: ao contrário, a simples menção ao nome de Flávio Dino nas investigações faz com que muitos em Brasília percam o sono.

A questão agora não é apenas saber quem está envolvido, mas sim até onde essa rede se estende. A primeira leva de investigações já aponta para um problema sistêmico. Há irregularidades que vão desde a destinação incorreta de recursos até o sumiço completo de verbas públicas. E os primeiros nomes que aparecem nos documentos das investigações são apenas a ponta do iceberg.

O segundo biênio dessa legislatura começa sob um clima de tensão. Se antes a preocupação dos parlamentares era a articulação política, agora é a sobrevivência. As investigações prometem ser duras, e Flávio Dino surge como um juiz implacável. Brasília já viveu escândalos antes, mas poucos causaram tanto medo quanto esse. O Congresso sabe que está diante de um problema de grandes proporções. Resta saber até onde a investigação vai chegar – e quem, afinal, será engolido por ela.

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