As pesquisas Quaest, divulgada na quarta-feira (11), e Datafolha, divulgada nesta quinta-feira (12), têm o consenso do empate triplo entre Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) e de Nunes numericamente na frente dos demais rivais. Mas há uma diferença entre elas.
O Datafolha desta quinta mostrou Nunes com 27% (eram 22%), Boulos com 25% (eram 23%) e Marçal com 19% (eram 22%). Na Quaest da quarta (11), Nunes tem 24% (eram 19%), Marçal tem 23% (eram 19%) e Boulos tem 21% (eram 22%).
A diferença está em Pablo Marçal. A Quaest mostrou o candidato com viés de alta. Já o Datafolha aponta um viés de baixa, embora com a margem de erro ? que é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos ? não podemos dizer que ele caiu.
A campanha de Nunes investiu muito na campanha em redes sociais e tem muito tempo na televisão, que continua sendo muito relevante na eleição municipal. E essa ampliação na vantagem, mesmo em cenário de empate técnico, reflete a maior exposição de Nunes para o eleitor paulistano.
Ele tem 6 minutos e 30 segundos de TV, 65% do horário eleitoral, iniciado em 30 de agosto.
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Boulos ainda não estourou a bolha
As pesquisas também mostram que Guilherme Boulos ainda não conseguiu estourar a bolha para conseguir mais eleitores. A percepção é que, talvez, exista uma dificuldade de ele associar sua imagem a do presidente Lula (PT). Contudo, isso não significa que ele não vá conseguir aprofundar essa associação, já que o presidente tem maior aprovação no eleitorado de baixa renda do que Boulos.
Entre o eleitorado de baixa renda, que ganha até 2 salários mínimos, Nunes está no limite da margem de erro à frente de Boulos, que está no limite da margem de erro à frente de Marçal. Não é uma situação vista como ruim com esse eleitor. Mas se ele conseguir melhorar sua associação com Lula, pode conseguir passar Nunes numericamente.
Para a campanha de Boulos, é uma grande vantagem se agarrar a imagem de Lula e conquistar esse eleitor de baixa renda.
O consenso do empate triplo e consenso de Nunes numericamente a frente dos demais rivais. Quaest e Datafolha
O que tem de diferente é Pablo Marçal. Quaest deu Marçal com viés de alta. Datafolha esteja com viés de baixa. Embora com a margem de erro, não podemos dizer que caiu. Tem um ponto importante: um dia a mais de campo faz sentido em estratégia de desestabilização do adversário. Campanha de Nunes investiu muito em campanha em redes sociais como tem muito tempo de televisão. Essa ampliação de vantagem, mesmo em cenário de empate técnico, reflete campanha de maior exposição de Nunes. Televisão continua sendo relevante na eleição municipal.
Nunes tem 6m30 seg, 65% do tempo de TV.
Boulos: Ele tem essa dificuldade de estourar a bolha e tem dificuldade de associar sua imagem a de Lula, mas não significa que ele não consiga aprofundar a assocuiação com Lula, que tem mais aprovação no eleitorado de baixa renda do que Boulos.
Eleitorado de baixa renda, que ganha até 2 sm, Nunes está no limite da margem de erro com Boulos. E ele está no limite da margem com Marçal. Não é situação ruim, mas se ele conseguir melhorar, consegue passar numericamente Ricardo Nunes.
Pra campanha é vantagem se agarrar ao Lula para conquistar esse eleitorado de baixa renda
Onda de marãl parece que não durou.
Agravante do público evangelico. Pastoes mais ligados a Bolsonaro também estão em opera~~]apode desestruturar imagem de marçal e isso pode pegar, embhora ele seja evangelico
Fonte G1 Brasília