Levantamentos, como o mais novo da Quaest, que atestam a deteriorac?a?o do capital poli?tico e eleitoral do presidente Lula, tiraram o apetite do centra?o por cargos no governo, inclusive ministe?rios, minando a capacidade de reac?a?o do Planalto.
Segundo dirigentes de siglas como PP, Republicanos e Unia?o Brasil consultados pelo blog, esses partidos, ja? divididos entre a oposic?a?o e o apoio ao governo, veem agora alas que pregam um ?desembarque? da Esplanada dos Ministe?rios ganharem forc?a.
Os dados preocupam ate? aliados, que apontam um governo sem capacidade de reac?a?o ou timing. Mais: uma reforma ministerial propriamente dita, com mudanc?as significativas e mais espac?o para vozes dissonantes da esquerda parece cada vez mais distante.
Mesmo petistas criticam a demora na tomada de decisa?o e a forma como as mudanc?as pontuais esta?o sendo conduzidas. Num episo?dio sintoma?tico, Lula participou de um evento com Ni?sia Trindade (Sau?de) na manha? de ontem e, durante a tarde, sacramentou sua demissa?o.
?Foi uma espe?cie de velo?rio em vida. Horri?vel?, avalia um deputado do PT.
O governo tenta sair das cordas programando anu?ncios semanais e colocando Lula na estrada. O centra?o fala em no ma?ximo 45 dias de prazo para que uma reac?a?o aparec?a nas pesquisas. Ou a pregac?a?o por uma sai?da em bloco do governo pode deixar os bastidores para entrar no debate pu?blico, sob holofotes.
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Fonte G1 Brasília