A Polícia Federal investiga as conexões entre Léo Índio ? que se diz sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro ? e outras pessoas que planejaram ou participaram de atos golpistas.
Foram essas supostas ligações que motivaram o mandado de busca e apreensão, pela segunda vez, contra Índio na operação Lesa Pátria.
Segundo investigadores, o objetivo é “identificar novas provas e outros envolvidos na incitação ao golpe militar”. Na prática, a PF vê indícios de que Léo Índio, presente aos atos do dia 8 de janeiro, tenha agido em conjunto com outros elementos para preparar a ação.
Ao fazer novas buscas, a PF tenta conseguir elementos adicionais para somar às informações obtidas em janeiro, no cumprimento do primeiro mandado de buscas, e em outros momentos da investigação desde então.
Operação Lesa Pátria
A Polícia Federal tenta prender nesta quarta mais cinco suspeitos de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro ? quando vândalos invadiram e danificaram os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, em Brasília.
Além dos mandados de prisão preventiva, a PF cumpre também 13 ordens de busca e apreensão contra 12 suspeitos em quatro estados. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Até as 9h50, quatro dos cinco mandados de prisão já tinham sido cumpridos. A TV Globo apurou que os alvos são:
- José Carlos da Silva, de Cuiabá (MT);
- Luiz Antônio Villar de Sena, de Cuiabá (MT);
- Cézar Guimarães Galli Júnior, de Cuiabá (MT);
- Fabrício Cisneiros Colombo, de Cáceres (MT);
- Walter Pereira, de Santos (SP).
Fonte G1 Brasília