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PF não quer compartilhar informações sigilosas com Defesa; Múcio queria lista de nomes dos militares que estiveram com hacker

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O Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, convidou o Ministro da Justiça, Flávio Dino, para almoçar nesta quarta-feira (23). O encontro ocorre um dia depois da Polícia Federal (PF) negar acesso ao Ministério da Defesa a informações sigilosas.

O ofício é assinado pelo delegado Luiz Eduardo Navajas Telles Pereira, que disse que o pedido deveria ser encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o responsável pela condução do inquérito.

Múcio pediu o compartilhamento de dados após o hacker Walter Delgatti afirmar em depoimento que esteve no Ministério da Defesa para conversar com militares sobre supostas vulnerabilidades das urnas eletrônicas, o que nunca foi provado.

De forma reservada, os investigadores não acreditam que militares serão punidos pelos próprios militares. O recente relatório de uma investigação interna que isentou militares de responsabilidade no 8 de janeiro aumentou o clima de desconfiança.

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Depoimento do hacker

Em depoimento à Polícia Federal na sexta-feira (18), o hacker Walter Delgatti, investigado por suspeita de inserção de dados falsos em sistemas da Justiça brasileira, reafirmou acusações feitas por ele à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos Golpistas, no dia anterior.

Entre outras declarações, Delgatti reiterou a afirmação de que esteve cinco vezes no Ministério da Defesa, e que orientou servidores da pasta na elaboração de relatório sobre urnas, que foi entregue ao Tribunal Superior Eleitoral.

A defesa de Delgatti também entregou uma mensagem de áudio à PF que, segundo o hacker, comprovara que ele foi contratado pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para interferir nas eleições de 2022, fazer os eleitores desacreditarem nas urnas eletrônicas e no sistema eleitoral.

Ele afirma se tratar de uma mulher de nome “Cris”, que seria assessora da deputada do PL. O áudio, que é analisado pela PF e que consta no inquérito, teria sido enviado para ele no primeiro turno das eleições do ano passado. (ouça abaixo)

O hacker já havia prestado depoimento à PF na quarta-feira (16), quando afirmou que recebeu R$ 40 mil de Carla Zambelli para invadir qualquer sistema do Poder Judiciário.

Daniel Bialski, advogado de Carla Zambelli, disse na segunda-feira (21), em entrevista ao Estúdio i, que foram assessores da parlamentar que contrataram Walter Delgatti. Ele afirma, ainda, que “não existe nenhum pagamento feito pela deputada ao Walter” e que ela foi descuidada a tê-lo como prestador de serviços sem conhecê-lo bem.

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Fonte G1 Brasília

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