A Polícia Federal vai investigar o incêndio na casa onde morava Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França.
O imóvel pegou fogo no início da manhã deste domingo (17) em Rio do Sul, em Santa Catarina. É o mesmo local onde o homem trabalhava como chaveiro.
Segundo investigadores, uma equipe da PF já está a caminho da cidade catarinense. E o caso será incluído no inquérito que apura a tentativa de um atentado terrorista.
A PF já tinha feito buscas no local, portanto, acredita que as provas sobre o atentado estão preservadas, e que não há arquivos que possam ter sido destruídos. Na busca, os policiais levaram pen drive e vários documentos, que já estão sendo periciados.
Segundo investigadores, o que se sabe até agora é que a ex-mulher de Francisco Wanderley comprou combustível e na hora de atear fogo em algo na casa o fogo tomou conta.
Não se sabe ainda o que ela queria queimar e se foi alguma tentativa de atentar contra a própria vida.
Segundo socorristas, a mulher foi tirada de dentro da casa por outras pessoas.
Na noite de quarta-feira (13), Francisco detonou explosivos na Praça dos Três Poderes, em Brasília ? inclusive nas imediações do Supremo Tribunal Federal (STF).
Depois, ao ser abordado por um vigilante, houve mais uma explosão e ele morreu.
Testemunhas do atentado foram ouvidas
No inquérito do atentado terrorista com a bomba no STF, no qual será incluída a apuração sobre o incêndio de hoje, a PF já ouviu testemunhas .
Já falaram à PF :
- os vigilantes do STF que viram a chegada de Francisco Wanderley com os explosivos e o abordaram. Eles confirmaram o teor das imagens do circuito interno do STF e o que Francisco afirmou a eles enquanto jogava as bombas
- o policial militar que atendeu a ocorrência , e foi a primeira autoridade policial a ter contato com as informações do atentado
- o dono do trailer alugado pelo autor do atentado
- um morador de rua que viu o autor do atentado um dia antes e viu o momento da explosão da bomba
- a pessoa que alugou a casa onde o autor do atentado estava hospedado, em Ceilândia, no DF
Agora a PF vai analisar depoimentos e provas para saber se o autor do atentado foi financiado por alguém, quem seria essa pessoa e se houve um autor intelectual, alguém ou mais pessoas que podem ter planejado o atentado.
Fonte G1 Brasília