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PF vê indícios de que relógio dado a Bolsonaro e vendido ilegalmente por Mauro Cid sequer foi registrado no acervo presidencial

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A Polícia Federal disse ao STF ver indícios de que um relógio de aproximadamente US$ 51 mil vendido por Mauro Cid nos EUA foi dado de presente a Bolsonaro em viagem oficial, mas não foi registrado oficialmente no acervo do governo federal.

Segundo os investigadores, “há fortes indícios de que o relógio Patek Phillippe (…) teria sido presenteado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, em novembro de 2021, por autoridades do Reino do Bahrein e posteriormente vendido.”

“Não foi identificado nenhum registro do relógio Patek Phillipe, fato que indica a possibilidade de o referido bem sequer ter passado pelo então Gabinete Adjunto de Documentação Histórica – GADH (hoje DDH) para realização do tratamento e classificação do bem para definição quando a destinação ao acervo público ou o acervo privado do Presidente da República, sendo desviado diretamente para a posse do ex-Presidente Jair Bolsonaro”, diz o relatório.

A PF destacou que fotos do relógio foram enviadas por Mauro Cid para um contato cadastrado em sua agenda como “Pr Bolsonaro Ago/21” em 16/11/21, ainda durante a viagem ao Bahrein.

Também foi enviada ao mesmo contato uma fotografia do certificado do relógio, indicando que ele era original de uma loja daquele país.

Os investigadores também destacaram o fato de que o relógio foi vendido na mesma loja de um outro item, um Rolex, pertencente a um kit entregue pelo governo saudita.

Como o relógio não havia sido registrado, no entanto, não foi necessária uma “operação” para “recuperar o referido bem, pois, até o presente momento, o Estado brasileiro não tinha ciência de sua existência.”

Fonte G1 Brasília

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