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PL cogita secretário de Polícia Civil como candidato a governador depois de operção mais letal da história do RJ

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O Partido Liberal (PL) do atual governador Cláudio Castro vai encomendar uma pesquisa com o nome do secretário da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Felipe Curi, como opção de candidato a governador do estado do Rio de Janeiro. Curi está a frente a operação nos complexos da Penha e Alemão e há meses vem trabalhando temas que nas redes sociais ganham a atenção tanto de eleitores de direita, que o defendem, quanto os de esquerda, que o atacam.

Curi entende de algorítimo. Escolheu o rapper Oruam como inimigo público número 1, fala em combater a “narcocultura” e trata as organizações criminosas como núcleos terroristas. Agora surfa na necropolítica, que nada mais é do que empilhar cadáveres de bandidos, apresentando-a como a solução para o problema de segurança.

Outra opção eleitoral do PL é o comandante da Polícia Militar (PM), Coronel Marcelo de Menezes Nogueira, segundo apuração do jornalista Pedro Figueiredo. Menezes também está à frente da operação.

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O governador Cláudio Castro, mais do que ninguém, sabe que a necropolítica é um fracasso de crítica e sucesso de público. Os resultados eleitorais mostram isso. Ele foi eleito vice-governador na onda de um candidato que prometia “dar tiro na cabecinha de bandido”.

Em junho de 2022, Castro era candidato à reeleição e sua polícia fez uma operação com saldo de 23 mortos. Mais uma vez, foi duramente criticado pela política de confronto. E até gostou de ser criticado por entidades de direitos humanos e setores progressistas.

Na ocasião, Castro afirmou ao blog: “Se eu fosse me basear por pesquisas, faria mais três operações como o da Vila Cruzeiro, uma por semana”.

Pesquisas explicam por que a necropolítica é um fracasso de crítica e sucesso de público. A pesquisa Quaest revelou que 8 em cada 10 brasileiros acreditam que a polícia prende e a justiça solta. Ou seja, a única solução para os criminosos é a morte.

Políticos do PT, como José Dirceu, acreditam que a escolha da data para deflagar a operação não foi aleatória. Ocorreu na semana que Lula disse que “traficantes eram vítimas de usuários”, e que Flávio Bolsonaro defendeu que os Estados Unidos bombardeassem a Baía de Guanabara.

“Cláudio foi dormir mais forte do que acordou”, resumiu o deputado Altineu Cortes do PL. “A operação foi mal planejada, mas terá apoio da população, porque ninguém aguenta mais bandido”, resumiu o vice-presidente do PT, Quaquá.

Também prefeito de Maricá, Quaquá rompeu com o tradicional discurso de esquerda e de seu próprio partido e agora trata bandido como “vagabundo” e diz que seu destino deve ser a “vala” e não os rigores da lei.

Fonte G1 Brasília

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