O Palácio do Planalto foi obrigado a concordar com a instalação da CPI mista dos Atos Golpistas, mas já se articula para evitar que a agenda do governo fique paralisada e presa à dos trabalhos da comissão.
Segundo avaliação feita por Lula, o governo não pode parar por causa da CPI mista. O temor da equipe presidencial é que as turbulências da comissão venham a contaminar o ambiente político em Brasília.
Por isso, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, vai ser o encarregado de manter o foco na agenda do governo.
E o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, será o responsável para que as pautas prioritárias do Palácio do Planalto no Congresso Nacional tenham andamento, principalmente a votação das medidas provisórias e da nova regra fiscal.
Por outro lado, os líderes do governo Lula prometem partir para cima dos bolsonaristas na CPI mista, cujo requerimento deve ser lido na próxima semana.
Eles querem convocar, por exemplo, empresários bolsonaristas envolvidos no financiamento de atos golpistas, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e não descartam inclusive chamar o ex-presidente Bolsonaro para depor na comissão.
Fonte G1 Brasília