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Planalto tem discreta comemoração com pré-candidatura de Flávio; movimento reforça nome de Tarcísio para o Bandeirantes

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O lançamento da pré-candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) na disputa presidencial de 2026 foi comemorado no Planalto.

A avaliação é de que, para o presidente Lula, o melhor cenário é o de enfrentar um nome da família Bolsonaro para repetir a polarização de 2022.

Nas palavras de um auxiliar do Lula, a aposta é que a rejeição ao nome Bolsonaro viabiliza a reedição de uma espécie Fla-Flu em 2026.

O temor no governo era de uma pré-candidatura como a de Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, que consegue passar uma imagem de maior moderação. Isso poderia atrair eleitores pêndulos, que costumam variar de posição a depender das candidaturas da esquerda e da direita.

A preocupação era tamanha no Planalto que já havia um movimento de carimbar em Tarcísio o rótulo de “bolsonarista raiz”.

No centrão, a notícia da pré-candidatura de Flávio foi mal recebida porque a expectativa era de que Bolsonaro pudesse ser mais pragmático na escolha, apoiando um candidato com maior potencial de competição.

Mas aliados próximos do ex-presidente avaliam que a escolha de Bolsonaro é coerente com a estratégia de manter o legado do nome Bolsonaro e a mobilização da militância de direita, mesmo com a prisão do ex-presidente após condenação por tentativa de golpe de Estado.

Como o blog revelou em setembro, Tarcísio de Freitas já falava a interlocutores, desde o final de setembro, de que disputaria a reeleição ao governo de São Paulo. Até porque não tinha segurança do apoio do clã Bolsonaro.

Por isso, em conversas reservadas, chegou a fazer desabafos de que não abriria mão de uma reeleição mais tranquila ao Palácio dos Bandeirantes para ficar refém da instabilidade da família do ex-presidente.

O governador alertava que quando o mercado financeira percebesse o cenário de que ele não seria candidato haveria repercussões na bolsa e no câmbio, como acabou acontecendo nesta sexta. Porque isso sinaliza um fortalecimento da reeleição de Lula.

Algumas lideranças do centrão avaliam que esse cenário da candidatura de Flávio Bolsonaro é um balão de ensaio e ainda pode mudar no decorrer do próximo ano.

Mesmo assim, já há movimentos para nomes alternativos à polarização. Caciques do PSD avaliam que há uma janela de oportunidade para a candidatura presidencial do governador do Paraná, Ratinho Júnior. Principalmente entre os eleitores que não querem nem Lula nem um representante da família Bolsonaro.

A percepção é de que Flávio já surge com uma transferência importante dos votos bolsonaristas, mas que a rejeição pode colocar um teto expressivo para o crescimento da candidatura presidencial.

Fonte G1 Brasília

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