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Polícia investiga se vândalo que destruiu relógio do século XVII no Planalto também participou de ataque ao STF

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A Polícia Judicial ? responsável por cuidar do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) e da segurança dos ministros da Corte ? investiga se o vândalo que destruiu um relógio do século XVII, no Palácio do Planalto, também participou das depredações no STF.

Vídeos inéditos divulgados pelo STF nesta quarta-feira (25) mostram que, entre os invasores do Supremo, havia um homem usando uma camiseta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele usava roupa semelhante à do vândalo que foi detido na segunda (23) pelos danos causados à peça rara ? feita pelo francês Balthazar Martinot.


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O homem que quebrou o relógio é Antônio Cláudio Alves Ferreira, de 30 anos. Durante depoimento à Polícia Federal (PF), ficou em silêncio. Na terça-feira (24), ele passou por uma audiência de custódia.

Ferreira é suspeito de diversos crimes durante os ataques:

  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  • golpe de estado
  • dano qualificado
  • associação criminosa
  • incitação ao crime
  • e destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Nesta quarta-feira, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na residência dele, em Catalão. No cumprimento do mandado, agentes apreenderam um celular, um veículo e uma caderneta contendo anotações.

Relógio de Dom João VI

O relógio foi trazida por Dom João VI para o Brasil, em 1808. A restauração da obra não vai ser fácil, segundo especialistas.

Ele é feita de casco de tartaruga e com um bronze que não é fabricado há dezenas de anos.

O momento em que o relógio foi vandalizado foi gravado por câmeras de segurança. As imagens obtidas em primeira mão pela TV Globo mostram o invasor, vestido com uma blusa de Bolsonaro, jogando o objeto no chão (veja abaixo).


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Em seguida, ele tentou desligar os disjuntores do andar, antes de achar um extintor de incêndio e tentar quebrar a câmera de segurança usando o objeto, sem sucesso.

Existem apenas dois relógios do francês Balthazar Martinot. O outro está exposto no Palácio de Versailles, na França, mas possui a metade do tamanho da peça que foi destruída pelos invasores do Planalto. O valor do relógio não foi informado.


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Fonte G1 Brasília

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