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Poliglota, Allyson ficou fora do país por 8 anos e destaca adaptação no Cuiabá ao futebol brasileiro

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A experiência fora do Brasil deu ao zagueiro Allyson uma bagagem cultural diversa, incluindo conhecimentos diferentes sobre o futebol. De volta ao país de origem após oito temporadas, ele destacou a adaptação no Cuiabá e a oportunidade de disputar a Série A do Campeonato Brasileiro.

Revelado pelo Nacional-SP, o defensor de 32 anos se transferiu para Israel em 2015, onde atuou até 2020/21. Em seguida, defendeu equipes da Turquia antes de fechar com o Dourado até o fim de 2024.

O período longe possibilitou ao atleta aprender novas línguas. Hoje fluente em inglês e espanhol, Allyson aprendeu a se comunicar também no idioma turco e hebraico.

– Eu falava inglês e tinha o tradutor turco e em Israel tinha o tradutor em hebraico, até o momento em que eu não conseguia falar o idioma perfeito. Eu joguei lá quase sete anos, demorei um pouco pra pegar. Eu não consigo ler nem escrever, mas falar eu falo.

– Foram quase nove anos fora do país. Pra mim está sendo uma experiência muito boa, porque fiquei nove anos fora, são culturas diferentes, línguas diferentes, comidas diferentes. Pra mim e pra minha família está sendo magnífico.

Pela primeira vez na disputa do Brasileirão, ele analisou a sequência da temporada no Brasil.

– Campeonato Brasileiro para o Cuiabá todos os jogos vão ser decisivos. Inclusive, eu fiquei fora do país e acompanhei muito o futebol daqui. E na minha opinião este está sendo considerado o maior Brasileirão de todos os tempos. Muitas equipes equilibradas, fortes, então eu acredito que vai ser um campeonato muito difícil, mas a gente tem se preparado bastante.

Sobre a capacidade técnica dos atletas, Allyson comparou a disputa intensa pela titularidade.

– Acho que o que diferencia um pouco hoje o futebol internacional e o futebol no Brasil é a qualidade individual de cada jogador. Falando do nosso elenco, é razoavelmente grande e a disputa pela posição é intensa, isso é algo que fora do país você tem também, mas não chega a ser igual ao futebol brasileiro. E eu acho que isso é um privilégio para os treinadores, porque eles têm várias opções nas mãos, e opções de qualidade.

Nos dois primeiros jogos do Brasileirão, o defensor foi titular no miolo de zaga auriverde. Já na última partida, viu Alan Empereur iniciar ao lado de Marllon.

– É uma disputa sadia, porque a gente tem um grupo bom, e isso ajuda muito. O treinador resolveu escalar o Empereur agora e eu estava ali como um dos maiores suportes para ele. Nos dois primeiros jogos ele me apoiou muito, me deu força, e isso me ajudou muito dentro de campo. É algo que acaba sendo gostoso, porque tem que haver competitividade. É claro que todo mundo quer jogar, mas o Campeonato Brasileiro é longo, então vem lesões, cartões, e a gente precisa trabalhar o máximo possível para estar pronto.

E a chance do zagueiro voltar ao time titular pode ser já na próxima rodada, contra o América-MG, já que Marllon fraturou o nariz e é dúvida para o jogo. O Dourado encara o Coelho a partir das 10h (de MT) deste domingo, na Arena Independência.

Fonte GE Esportes

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